Assisense espancada e pisoteada em avenida de Marília precisa de ajuda
O vídeo onde Jéssica é agredida, perto de populares, foi amplamente exibido por emissoras de TV.
No dia 16 de setembro deste ano, a assisense Jéssica, de 28 anos, que estava morando em Marília com seu companheiro, foi barbaramente agredida por ele em uma avenida bastante movimentada, no centro da cidade. O crime, com grande repercussão na mídia nacional, teve várias testemunhas e nenhuma delas socorreu a moça.
A tentativa de feminicidio foi registrada por câmeras de segurança. Nas imagens, o homem aparece correndo atrás da assisense, que cai no meio da rua. Ele então acerta um chute nela. Depois, tenta levá-la de novo para a praça. O trânsito para. A moça resiste e se arrasta novamente para o meio da pista. Furioso, o agressor começa a pisotear a mulher, que já não consegue reagir. Na sequencia, ele sai do local, andando com aparente tranquilidade.
A vítima, que já havia registrado um boletim de ocorrência contra o companheiro, em maio de 2019, também por agressão, permaneceu internada, em coma. O homem foi preso depois que tentou entrar no hospital.
De volta para casa, há uma semana, depois de 30 dias hospitalizada, Jéssica precisa de ajuda. A vida financeira da família é bastante precária e são várias as necessidades nesse período de recuperação.
Uma amiga da vítima, Silmara Bernardes Ferreira, 31 anos, conta que tem ido visitá-la, e foram várias as sequelas deixadas após o brutal e covarde espancamento. “Ela está sendo cuidada pela mãe e pela irmã. É minha amiga de muitos anos, então venho com um apelo de ajuda para ela”.
Silmara relata que Jéssica precisa de fraldas e de roupas, pois emagreceu demais, apresentando peso em torno de 40 quilos, precisando muito de alimentos, em especial frutas e legumes, pois apresenta intestino preso. Também são necessários medicamentos para dores.
Segundo Silmara, depois da violência desmedida Jéssica ficou com atrofia nas mãos e em um dos pés, não anda sozinha e precisa tomar banho em uma cadeira própria para isso. Ela conversa, mas tem lapsos de memória devido aos traumas sofridos, chora bastante, e sente fortes dores pelo corpo todo.
“Quem se sentir sensibilizado em ajudar a Jéssica, eu e a família seremos muito gratos. O que for doado para ela será muito bem vindo, já que a família recorreu a órgãos públicos, mas ninguém ajudou até agora. Aqui é Brasil, infelizmente, mas sei que existem muitas pessoas de bom coração que irão ajudá-la. Não pedimos nada em dinheiro, apenas o necessário para ela ter uma recuperação tranquila”, frisa.
Quem puder ajudar, deve fazer a doação direto na casa de Jéssica, que fica da Rua São Carlos, 173, na Vila Progresso.
Vídeo exibido por uma emissora de TV
Redação Abordagem
Foto cedida pela família
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