Assisense se junta a outros atletas paralímpicos que se tornam gandulas por um dia
A ação aconteceu neste domingo, 20, em São Paulo x Avaí
Na foto, estão na ordem, da esquerda para a direita: Paola Klokler, Rychard Araujo, Claudine dos Santos, Nilton Divino, Daniele Montes, Ezequiel Barbosa, Andre Macedo, Sidnei Silva, Isaias Rebo e Liliane Lopes.
O papel do gandula é fundamental em uma partida de futebol. E para mostrar que essa tarefa pode ser exercida por todos, durante o jogo do último domingo (20), às 16h, entre São Paulo e Avaí, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, os gandulas foram substituídos por 10 atletas paralímpicos. Todos com preparo físico, destreza e muita agilidade. E a atleta paralímpica assisense, Daniele Montes, participou do evento e descreve que foi emocionante.
A ação “Gandulas Cadeirantes” da MRV, criada pela agência DAVID, teve o objetivo de chamar a atenção do público para o fato de que a única barreira a ser rompida é a do preconceito. Os atletas cadeirantes (7) e os com próteses (3) atuaram lado a lado como gandulas da partida.
“A ação ‘Gandulas Cadeirantes’ mostra a preocupação e a atenção que o São Paulo Futebol Clube tem com os temas acessibilidade e inclusão. O clube acredita que atitudes como essa significam a oportunidade de trazer a integração total do indivíduo e a quebra de barreiras por meio do esporte”, afirma João Fernando Rossi, diretor executivo de marketing do São Paulo.
“A inclusão e a acessibilidade são fundamentais. A locomoção é um direito de todos e acreditamos que juntos podemos fazer com que mais espaços sejam acessíveis”, explica Rodrigo Resende, diretor de marketing e novos negócios da MRV.
Os gandulas da partida foram selecionados por meio de entidades que apoiam atletas cadeirantes, como a Associação Desportiva para Deficientes (ADD), presidida e fundada por Eliane Miada. “A campanha tem diversos benefícios sociais. Mas eu diria que um dos principais é motivar. Mostrando especialmente para aquela pessoa com deficiência, que está há pouco ou há muito tempo nessa condição, que ela também pode”, explica Eliane.
“É um orgulho imenso levar essa iniciativa para um palco com tanta visibilidade quanto o de um jogo de futebol, incentivando um importante debate sobre inclusão e acessibilidade”, diz Rafael Donato, VP de criação da DAVID.
Dani ganhou uma camisa autografada pelo jogador Pato
Fonte: http://www.saopaulofc.net
fotos divulgação
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