Laudo pericial assinado na quinta-feira, 26 de setembro, pela Superintendência da Polícia Técnico Ciêntifica - Instituto de Criminalística aponta que o incêndio que tomou conta da "Banca da Catedral", localizada na Avenida Rui Barbosa, no espaço pertencente à igreja Catedral, não teve origem criminosa. 

De acordo com o documento apresentado à reportagem Abordagem pelo proprietário da banca de jornais e revistas, Marcelo Souza Paes, "próximo ao possível local de origem do fogo foi encontrado um fio elétrico com a presença de perolamento, característica que indica a presença de curto circuito no sistema elétrico". 

Há a complementação de que o laudo é inconclusivo com relação às causas do incêndio, não sendo possível afirmar se o "perolamento" foi causa, ou consequência, do fogo. 

Ainda de acordo com a perícia, não foram encontrados agentes acelerantes na  banca, que poderia levar a crer em um incêndio criminoso. 
Conforme observações realizadas pela perícia, houve o incêndio por toda a região interna do estabelecimento, e o forro, de material plástico (PVC), foi totalmente destruído, além da estrutura metálica do telhado, que ficou deformada/danificada, assim como a destruição das mercadorias expostas e armazenadas no local, tratando-se basicamente de papéis (revistas, jornais e afins).

A perícia constatou esfumaçamento das paredes do estabelecimento, e, devido à distribuição desse esfumaçamento é possível dizer que o incêndio teve origem na parte interna da banca de jornais, no terço direito na parte inferior (em uma prateleria que ficava na parede do fundo). A perícia compareceu ao local do incêndio no dia 27 de agosto de 2019. 

A banca encerrou suas atividades no dia 25 de agosto, depois de longa batalha judicial contra a Mitra Diocesana de Assis. Permaneceu fechada no dia 26. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27, por volta da 1 hora. 

Redação Abordagem Notícias - fotos divulgação