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SANTA CASA
LOCAL • 25/09/2019

Hacker se apossa de chip e causa transtornos a assisense

O estelionatário tentou tirar dinheiro dos contatos do técnico em telecomunicações.

Hacker se apossa de chip e causa transtornos a assisense

Crimes virtuais são cada vez mais frequentes no mundo inteiro e muitas vezes causam prejuízos imensuráveis às vítimas. Em Assis, casos são registrados com certa frequência pela Polícia Civil.

Uma dessas situações acabou em boletim de ocorrência feito pelo técnico em telecomunicações, André Luís Ramos Mendonça, de 43 anos, mais conhecido como “André Geatel”, por conta da empresa que dirige.

Para quem só ouvia falar em crimes digitais, hackers, invasão de computadores e celulares, ser vítima da quadrilha de estelionatários foi um grande susto e transtorno.

André relatou ao portal Abordagem que perdeu dois dias de serviço para resolver um caso bastante atípico para ele.

No dia 17 de setembro, uma terça-feira, seu celular ficou “fora do ar” e teve dificuldade para religá-lo. Resolveu, então, contatar a operadora Vivo, através do telefone fixo, e o atendente orientou que fosse até uma loja física e trocasse o chip do celular. Assim o fez, mas ao chegar na loja  foi informado que o número do celular já não era mais seu e estava cadastrado em nome de outra pessoa. O funcionário não lhe passou nenhuma informação sobre o “dono” da linha.

Com o chip do celular de André cadastrado em outro nome, o hacker criou uma conta no watsapp e teve acesso aos seus contatos. A partir daí passou a pedir que depositassem dinheiro em determinada conta, cuja agência é em Curitiba-PR.

“Na manhã do dia 18, tomei conhecimento, através de uma rede social, que pessoa desconhecida estava mandando mensagens aos meus contatos, pedindo que depositassem dinheiro em uma conta corrente de número 2844847, do Banco Itaú, agência 3494, para o correntista Jonathan Silva, cujo nome desconheço”, relatou o assisense.

Quando percebeu que fora vítima de um crime, André enviou mensagens alertando seus contatos para não depositarem qualquer quantia, pois houve a invasão a seu chip. Em seguida, foi à delegacia e registrou boletim de ocorrência. Também teve de ir ao Procon, que lhe ajudou a recuperar a linha clonada.

O criminoso tentou extorquir os amigos de André, grupos, familiares de várias localidades, causando grande transtornos.

Na delegacia, um escrivão informou a ele que muitos dos vídeos recebidos pelo aplicativo watspp são carregados de vírus, abrindo “um buraco que não conseguem tampar”.

“No meu caso, não entraram no celular, tomaram a linha, que tem um CPF, e passaram a agir em meu nome. A tecnologia de hoje oferece que se faça tudo pelo celular, como pagamento de contas, transferências. O problema é que no mesmo celular você tem aplicativos - como o watsapp, recebe todo tipo de vídeo e já vem um vírus junto, onde o estelionatário entra e pega todas as suas informações. Na delegacia me orientaram que, se quiser fazer tudo por celular, tem que ter um específico para isso, porque com outros aplicativos abertos os hackers entram muito fácil”, relatou.

No dia em que André descobriu a fraude, ao mudar a senha do facebook, (onde estava cadastrado o número do celular), foi informado que seu número estava ativo através de um IP, na cidade de Capão Bonito, próximo a SP.

Ele acredita que uma pessoa – ou mais - da operadora faça parte do esquema criminoso, pela facilidade com que conseguiram invadir o chip, sendo que quando se compra um, há toda uma exigência de documentos.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

Conversa do golpista com um dos amigos de Geatel

 

 

 

Descoberta através do Facebook do uso do chip em Capão Bonito, 

 

Redação Abordagem 




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