Mãe de jogador denuncia estelionato praticado por agenciador de atletas de Palmital
A mulher é de Cabo Frio e caiu no golpe, perdendo R$ 2.500,00
A técnica em análises clínicas Gisa Marques, de 40 anos, que reside em Cabo Frio (RJ), procurou o Jornal da Comarca nesta semana para denunciar que foi vítima de estelionato de um agenciador de atletas de Palmital (SP).
Ela registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde o caso será investigado, e revelou que pagou para que o “empresário” conseguisse uma vaga para seu filho, de 17 anos, jogar nas categorias de base do Fluminense.
De acordo com Gisa, ela esteve com o filho em Assis, em junho, para testes no Assisense. “O presidente do clube me pediu R$ 1,5 mil para o meu filho jogar. Eu, burra (sic), dei. Como o alojamento era muito precário, meu filho não quis ficar, mas o presidente do clube não me devolveu, pois disse que tinha gastado tudo”, contou. “Então, o suposto empresário, que disse que era de Marília, mas depois descobri que morava em Palmital, viu que eu não teria condições de ficar pagando hotel e disse que iria empresariar o meu filho”, lembrou.
Segundo a mãe, o agenciador disse inicialmente que ela teria de pagar para fazer a carteirinha de profissionalização do atleta. “Paguei R$ 1.400,00 em mãos e ele me disse que mandaria tudo para o meu e-mail, que meu filho iria assinar contrato. Depois de alguns dias, disse que as taxas na Federação haviam subido que eu precisava depositar mais R$ 850,00. Passando alguns dias, falou que o meu filho teria que ir assinar a carteirinha e que iria comprar as passagens de avião, que ficariam em R$ 510,00”, acusou Gisa, que enviou ao JC cópias dos comprovantes de depósito que tinham destino a conta do “empresário” em agência do Banco do Brasil de Palmital.
Após os pagamentos, a mãe começou a cobrar o cumprimento das promessas por parte do “empresário”. “E esperei um mês e nada da suposta carteira ficar pronta para o meu filho assinar o contrato e ser levado para o Fluminense. Fui cobrar o empresário e ele começou a dar desculpas. Foi aí que percebi que fui vítima de um golpe e, quando fui pedir o dinheiro de volta pelo Whatsapp, ele me xingou e me bloqueou”, afirmou Gisa, que esteve na Delegacia de Cabo Frio na terça-feira para denunciar o agenciador de Palmital.
Fonte Jornal da Comarca
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