Universidade de Assis abriga família venezuelana
A família possui um lar, construído com muito carinho por alunos, funcionários e professores do IEDA
A Universidade Brasil, em parceria com o Exército Brasileiro, abrigará famílias venezuelanas que deixaram seu país por conta da grave crise político-econômica. Uma destas famílias foi acolhida em Assis-SP.
A família abrigada em Assis, a primeira faculdade do Grupo Universidade Brasil a abraçar a causa, é composta pelos pais Hernan e Beatriz, e três crianças: Antonella, de 9 anos, Sebastian, de 7, e Vitória, que tem 2 anos de idade. Assim que chegaram à faculdade, eles receberam apoio profissional, moradia e alimentação, instruções sobre a vida escolar e acesso à saúde.
A iniciativa faz parte do Projeto Interiorização, criado pelo Governo Federal. A instituição é a primeira do meio educacional a apoiar a causa. Já nesta semana, as faculdades de Assis, Taquaritinga e Ribeirão Preto, todas localizadas no Estado de São Paulo, disponibilizarão emprego, moradia e estrutura social para três famílias refugiadas.
A ação conta com apoio direto da comunidade local, que oferece auxílio no processo de estruturação e adaptação cultural. O projeto também tem envolvimento dos empresários Carlos Wizard e Vânia Martins, que realizam atividades voluntárias há um ano na cidade de Boa Vista, em Roraima – principal local de refúgio de cidadãos vindos da Venezuela –, onde há uma base de apoio do projeto.
O Projeto Interiorização foi criado em abril de 2018 com o objetivo de amparar famílias que necessitam de abrigo imediato no Brasil. Os ministérios da Cidadania, Defesa e Casa Civil deram aval ao programa. Organizações não-governamentais (ONGs), como a OIM (Organização Internacional de Migração) e o Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados), também apoiam a inciativa.
Segundo o diretor Heber Ricardo da Silva, do Instituto Educacional de Assis, a faculdade e o corpo acadêmico estão bastante engajados na ação de acolhimento.
"A nossa faculdade sempre idealizou ações que atendem à comunidade. Este, de abrigar famílias refugiadas, foi o ápice para nós. Temos orgulho de fazer parte deste projeto e contribuir com a inclusão dos nossos irmãos venezuelanos.
A família do Ernan e da Beatriz foi muito bem acolhida e estamos contentes em ajudá-los de forma efetiva. Pudemos notar a esperança de volta no olhar destas pessoas, que agora possuem um lar, construído com muito carinho por alunos, funcionários e professores do IEDA", enfatizou.
O reitor da Universidade Brasil, Fernando Costa, assina embaixo: “A Universidade está de portas abertas para apoiar causas sociais. E com esta não poderia ter sido diferente. Estamos com excelentes expectativas para que estas pessoas consigam se reestabelecer na sociedade e possam voltar às suas rotinas. Estamos abertos a novas parcerias e outras iniciativas que visem agregar à interiorização destas famílias”, afirmou.
O prazo inicial de permanência destes refugiados nas Faculdades do Grupo Universidade Brasil é de dois meses, que pode ser estendido conforme adaptação, e mantido permanentemente. A ideia é receber o máximo possível de famílias em unidades do Grupo em todo o território nacional. Para o mês que vem, também são esperadas famílias que deverão residir nas faculdades de São Paulo, Ribeirão Pires e Mauá.
A comunidade local, alunos voluntários, diretores e colaboradores das faculdades também têm papel fundamental na ação. Além de darem todo o suporte na socialização e adaptação cultural e linguística, foram arrecadados alimentos, vestimentas, móveis e utensílios domésticos para auxiliar na melhor adaptação destas famílias no Brasil.
Assessoria de imprensa
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