Tem um momento das nossas vidas que temos um encontro com nosso próprio eu, e é nesse momento que decidimos se nos deixamos ir ou ficamos presos em nós mesmos. É um processo libertador e revolucionário. É como o amor, que por meio do afeto nos afeta, e é fato.
Quando digo que ou ficamos ou nos deixamos ir, quero que entenda, que o sentido é encher-se do que é bom. A maioria das pessoas, nessa sociedade que cada vez mais deteriora os princípios e valores que regem uma vida simples e afetuosa, diz a nós e aos ventos: esvazia a sua mente, esvazie sua alma.
Ao contrário disso, quero dizer que o encontro com nosso eu é um ponto de decisão:
- eu fico e me permito me encher do que é bom, ou
- eu vou, e me permito viver aquilo que eu não sou
Tenho descoberto ultimamente, que a melhor maneira de enfrentar qualquer coisa é ficar. Não julgo quem se permite ir. Apenas tenho uma ressalva, há o perigo de viver uma outra vida, que um dia você achará que é sua verdade.
Quem fica, enfrenta, e se enche do que é bom, se enche do Eterno. O vazio é do tamanho de um caroço, e o Eterno é do tamanho do Universo. Só há sentido quando entendo que eu só sou, porque Ele foi e Ele é.
Portanto, decida ficar e enfrentar. É um processo doloroso e ao mesmo tempo curador, pois é onde, você se enche do Eterno e se esvazia de si, tornando-se cada vez mais corajoso.
Por Eduardo Pereira
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