Acusado de feminicidio é condenado a 14 anos de prisão
Willian era agente de apoio da Fundação Casa e disse para sua mãe que iria se matar em seguida.
Foi condenado a 14 anos de prisão, o servidor público Willian Pretti de Sá acusado de matar a ex- esposa, a auxiliar de produção Lúbia Charlene de Freitas, 28 anos, em 23 de fevereiro de 2017, em Marília-SP.
O julgamento do servidor público foi nesta quinta-feira (6) e contou com sete testemunhas, duas arroladas pela acusação e cinco pela defesa. O júri começou as 10h e seguiu até por volta de 20h. Ele foi julgado por homicídio qualificado por motivo torpe e feminicídio.
O crime
Lúbia foi baleada na cabeça durante o final da manhã de 23 de fevereiro de 2017, na rua Henrique Dias, no bairro Palmital, zona norte de Marília. Ela chegou a ser socorrida e passou por cirurgia, mas não resistiu e morreu.
O tiro foi disparado por Willian que possivelmente não aceitava o fim do relacionamento. Ele teria ligado para sua mãe e falado que havia cometido o crime.
Willian era agente de apoio da Fundação Casa e disse ainda para sua genitora que iria se matar em seguida. A mãe do criminoso relatou também aos policiais que tinha ouvido um estampido e a ligação foi desligada.
O servidor público foi preso pela polícia civil em uma residência no bairro Salgado Filho, na zona Oeste, em 8 de março de 2017 e desde a prisão está na Penitenciária de Tremembé.
Na época do crime o Marília Notícia apurou que três boletins de ocorrência envolvendo o nome da vítima foram registrados, dois em 2016 e o último deles um dia antes do crime.
Lúbia contou na delegacia que era constantemente ameaçada de morte e temia por sua vida. Apesar dela ter registrado os casos, em nenhum deles pediu representação criminal contra Willian.
Marília Notícias
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