Vereador Camargo deixa a mesa diretora da Câmara Municipal de Assis
A saída ocorreu durante a sessão ordinária desta segunda-feira.
Uma decisão que pegou a todos de surpresa: Na 15ª Sessão Ordinária, que ainda é realizada nesta noite de segunda-feira, 13 de maio, o vereador Camarguinho, do PRB, apresentou sua renúncia de secretário da mesa diretora, alegando problemas de ordem particular. Em seu lugar entra Valmir Dionizio, 1º Secretário – PSD, em quem, inclusive, o próprio renunciante votou, como outros 12 edis. Houve duas ausências.
Na página do Facebook de Camarguinho, amigos e eleitores lamentam muito a decisão e demonstram apoio, seja qual for o motivo que o levou a renunciar.
A renúncia como secretário não significa que ele deixa de ser vereador; assim, continua no cargo.
À reportagem Abordagem Notícias, Camarguinho disse há pouco que alegou motivos particulares ao presidente da Casa de Leis, Alexandre Cachorrão, e solicitou seu desligamento da mesa, havendo nova eleição para substitui-lo na mesa. "Minha carta de saída estava pronta e protocolada desde o dia 6 de maio", informou.
Especula-se que a renúncia tenha a ver com uma decisão da Justiça Federal de Assis em ter condenado na sexta-feira, 10 de maio, por improbidade administrativa o ex-prefeito da cidade, Ézio Spera (PSD), e os ex-secretários à época, Eduardo de Camargo Neto (Saúde), Flávio Herivelto Moretoni Eugênio (Fazenda) e Ângela de Fátima Canassa das Neves (Educação).
De acordo com a sentença do juiz Luciano Tertuliano da Silva, nos anos de 2009 a 2011, o grupo fez compras fracionadas de diversos serviços com o objetivo de dispensar a realização de licitações e favorecer uma empresa específica. A decisão é em primeira instância e cabe recurso.
Procurados pela reportagem do site G1, Ézio Spera e Eduardo de Camargo Neto disseram que não foram informados da decisão, mas pretendem recorrer. Flávio Moretoni e Ângela de Fátima Canassa das Neves afirmaram que já entraram em contato com sua defesa sobre a ação.
O presidente da Câmara de Vereadores de Assis, Alexandre Cachorrão, disse que até sexta-feira (10) nenhuma notificação havia chegado à Casa.
Abordagem Notícias
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