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POLÍCIA • 15/10/2024 às 13:18

Delegado diz que caso da gestante e bebê morto em Tarumã é averiguado

Laudo pericial dirá se o aborto foi espontâneo, ou consentido pela grávida.

Delegado diz que caso da gestante e bebê morto em Tarumã é averiguado

Em reportagem publicada nesta terça-feira, 07 de maio, sobre uma gestante ter afogado seu bebê no vaso sanitário, logo após o nascimento, em sua residência no município de Tarumã, a reportagem procurou o delegado Seccional de Polícia Civil de Assis, Newton Calasans Júnior, após ligação telefônica feita à redação Abordagem Notícias, sem a identificação de chamada, por uma mulher visivelmente transtornada, que se diz parente da gestante, mas se recusou a dizer quem é.

A pessoa nega o ocorrido, se nega a explicar o que teria então acontecido, e "exige" a retirada da matéria do ar, sob reiteradas ameaças. Para não cometer injustiças - mesmo tendo tido informações de uma fonte segura, até que a perícia emita o laudo de exame necroscópico feito no corpo do bebê a reportagem ficará suspensa.

O caso foi atendido pela Polícia Militar e o Boletim de Ocorrência foi registrado pela Polícia Civil, como a Militar, sob a natureza de Averiguação de Aborto Consentido.

De acordo com o delegado, na noite de segunda-feira, 06 de maio, a mulher, que estava no último mês de gestação, foi socorrida pelo marido e levada, junto com o feto, ao Pronto Socorro de Tarumã.   

O bebê foi encaminhado ao IML de Assis e a mulher ficou internada.

Uma pessoa, fonte preservada pelo site - em um direito constitucional do jornalismo - informou que a mulher teria jogado o bebê no vaso sanitário e tentado suicídio.

Para o delegado, só a perícia médica poderá afirmar se a gestante matou o bebê, ou se ele nasceu morto. “Foi registrado o boletim de ocorrência e agora o delegado responsável pela Delegacia de Polícia de Tarumã terá que aguardar os laudos para decidir o que será feito. Se ela fez o aborto, terá de responder pelo crime”.

O delegado que responde por Tarumã é Mateus Orlandi Buchaim, não localizado pela reportagem, pois já havia terminado seu expediente em Tarumã-SP. Quando na delegacia, não atendeu ao telefonema, pois estava em uma oitiva.

Caso alguém da família queira se manifestar sobre o caso, fica em aberto o espaço.

 

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