Menino de Palmital é removido a São Paulo por resgate aeromédico
A esperança veio através do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar do Estado de SP.
O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar do Estado de São Paulo é coordenado pela capitão Fabiana Maria Ajjar, médica responsável pela Divisão de Medicina de Aviação, e que veio a Assis buscar o paciente acidentado.
Na noite de 18 de abril, um motorista morreu e duas crianças ficaram feridas, duas delas em estado grave, durante acidente ocorrido na Rodovia Nelson Leopoldino (SP-375), em Palmital-SP.
Um veículo bateu na traseira do outro – que teria invadido a pista. Com a força da colisão, o carro atingido foi parar no acostamento e o homem, de 53 anos, morreu no local.
No outro carro estavam o condutor e seus três filhos, que segundo informações extraoficiais não usavam o cinto de segurança, bem como o homem não teria carteira de habilitação. O motorista não ficou ferido, assim como uma das crianças, Alexandra Oliveira Barbosa, de 7 anos, que viajava no banco atrás do dele. A família é de Palmital.
Já as outras, Davi, e Marina Oliveira Barbosa, de 9 anos, foram inicialmente encaminhadas para o Pronto-Socorro de Palmital, por pessoas que pararam no local do acidente e se propuseram a ajudar, diante o desespero do pai. Devido à gravidade dos ferimentos, logo ambas foram transferidas para o Hospital Regional de Assis, ficando o garoto de quatro anos na UTI, sedado e respirando por aparelhos, sem qualquer movimento. A menina de 9 anos teve fratura no fêmur e foi operada na Santa Casa de Assis.
RESGATE AEROMÉDICO
O caso do menino Davi Oliveira Barbosa, de 4 anos é bastante grave. Até o último domingo ele permanecia na UTI pediátrica do Hospital Regional de Assis, sem movimento dos membros inferiores e superiores. Uma intervenção cirúrgica pretende mudar esse quadro.
A esperança para ele veio através do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coordenado pela capitão Fabiana Maria Ajjar, médica responsável pela Divisão de Medicina de Aviação. Depois de muita tentativa de transferência, por parte das equipes do HRA, o pequeno paciente foi levado até São Paulo, para cirurgia na coluna.
Com equipe e equipamentos especializados em resgate de alto risco, a médica Ajjar participou da remoção do garoto.
O pouso do helicóptero foi no pátio do 32º Batalhão, para onde uma ambulância, com equipamentos próprios, trazidos pelo Águia, levou a criança ao ponto de embarque. Somente a equipe médica do Águia acompanhou o paciente.
A mãe do menino, que é separada do pai dele, foi para São Paulo, antes, por veículo cedido pela Prefeitura Municipal de Palmital.
A transferência do paciente foi possível graças ao empenho conjunto da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), da coordenadora Magda, das equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Assis, das equipes técnicas e assistenciais do Hospital Regional de Assis e de todos os demais funcionários.
No dia da transferência do menino para o Hospital das Clínicas de São Paulo, o médico que estava responsável pela UTI Pediátrica era o Marcos Bastos.
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