Polícia Civil conclui investigações sobre feminicídio em Palmital-SP
Cristiane Hildalgo Pereira foi assassinada aos 41 anos, com uma canivetada no pescoço.
A Delegacia de Polícia de Palmital, responsável pelas investigações do caso em que Cristiane Hildalgo Pereira, de 41 anos, teve sua vida tirada pelo seu companheiro, concluiu as investigações do caso e encaminhou inquérito policial ao Poder Judiciário. O autor Jeferson Luiz da Costa foi preso e permanece custodiado preventivamente.
O crime foi praticado em 16 de março de 2019, em uma casa na Rua Laudelino Batista da Rocha. O golpe mortal foi profundo, desferido no pescoço da mulher.
Segundo o delegado de polícia Giovani Bertinatti, a Polícia Civil aprofundou nas investigações e muito embora tenha o autor ficado em silêncio durante seu interrogatório, a equipe da polícia investigativa conseguiu identificar uma testemunha, amiga da vítima, a qual relatou que essa vinha sendo agredida fisicamente pelo autor e o relacionamento entre o casal já não estava saudável.
Não havia qualquer boletim de ocorrência registrado pela vítima contra o agressor. Narra o delegado que se trata de um típico caso de subnotificação, muito comum em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, em que são vítimas de agressão física e psicológica por seus companheiros e preferem sofrer caladas a noticiar o caso à Polícia Civil. “Acreditamos que se a vítima já tivesse antes comunicado as agressões e pleiteado as medidas protetivas de urgência, não chegaria a situação ao desfecho trágico que infelizmente chegou. Fica o alerta para as mulheres que sofrem algo parecido para que não se abstenham e procurem a Delegacia de Polícia mais próxima.”, aconselha Bertinatti.
A autoridade policial disse que pleiteou à Justiça para que o indiciado permaneça preso durante todo o processo, e que, eventual alegação de insanidade mental pela defesa do indiciado somente será comprovada por um médico psiquiatra no curso do processo, o que não acredita acontecer. Jeferson Luiz da Costa provavelmente irá a júri popular e pode ser condenado a até 30 anos de reclusão.
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