A gente é uma infindável consequência de nossas experiências. Antes de viver, nós não sabemos. Só sabemos a partir do momento que conhecemos. E conhecer e compreender são as palavras-chave para a vida.
Nada se restringe apenas ao conhecer. Conhecer por conhecer é totalmente vago, mas é necessário conhecer para compreender, precisamente, compreender é ordenar o caos que permeia a vida.
O caos é constante. Antes, acreditávamos que o Universo era desenhado para a ordem, tudo no seu devido lugar, peças girando no sentido que foi planejado, o vento ventando, o mar mareando, o sapo sapeando. E então nossas concepções caíram.
Um horizonte foi rompido, o das expectativas. O passado antes significado na ordem, já é no presente significado no caos e o futuro significado na esperança frente a desordem. E só sabemos que caminhamos para uma possível reordenação, porque cremos.
Crer é a chave da compreensão do caos. É a integração entre conhecer e compreender os tempos. Crer é acreditar que as integrações físicas e subjetivas acontecem por diversos motivos: uns acreditam que é para encontrar novas evidências para uma teoria cientifica, outros que Deus é o planejador das vidas, outros acreditam que não há motivo para nada.
Crer, mesmo que no nada, é acreditar no sentido amplo e irrestrito. E só poderemos lidar com algumas coisas das nossas experiências, da nossa bagagem social, política e econômica quando integrarmos conhecimento e crença. Não para sermos melhores um com os outros, mas para que integremos o caos interior com o caos do outro, para enfim, encontrar descanso.
Eduardo Matheus.
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