Gestante de 18 anos sufoca e mata filha recém-nascida em banheiro do PS de Maracaí-SP
A adolescente escondeu a gravidez da família.
(Prédio da Delegacia de Polícia Civil de Maracaí-SP)
Um crime infanticídio,percebido na madrugada desta quinta-feira, 21, na pacata cidade de Maracaí-SP, deixou os moradores estarrecidos. Uma gestante de 18 anos, que procurou atendimento hospitalar no final da tarde, se queixando cólicas, na verdade estava prestes a dar à luz um bebê aos sete meses de gestação, não sendo descartada a indução ao parto.
Antes de ser consultada, a adolescente foi ao banheiro do pronto socorro, pariu a criança - uma menina, e a sufocou.
O crime foi percebido depois da meia noite, por um segurança PS, que sentiu forte cheiro vindo do banheiro, foi até lá e deparou-se com a recém-nascida enrolada em papel higiênico. Foi ele quem acionou a polícia.
Abordada pela polícia, bem depois de ter deixado o bebê no lixo do banheiro, a parturiente confessou o crime de infanticídio e afirmou que sua família não sabia sobre a gravidez. Ela disse ao delegado que o bebê chorou ao nascer e ela lhe tampou a boca, matando-o. Na sequencia, enrolou o corpo com papel higiênico.
O delegado disse que ao ser inquerida, a moça, que é de família bem humilde, mostrou arrependimento pela morte da filha.
O corpo do bebê foi encaminhado ao IML de Assis para exames de corpo de delito. A mãe foi trazida para a maternidade da Santa Casa de Assis, onde passou por exame para constatar o recente parto. Em seguida, foi presa, em flagrante.
O delegado Giovanni Bertinatti, que estava de plantão na Central de Polícia Judiciária de Assis foi quem atendeu a ocorrência do infanticídio.
"Decidi prendê-la em flagrante e requisitei pericias médicas nela e no feto para apurar, entre outras coisas, se ela agiu sob estado puerperal. Hoje cedo ela passou mal na carceragem da CPJ de Assis e foi internada no hospital, sob custódia policial. Recebeu alta, ainda hoje cedo, e foi para a Delegacia de Maracai. Será hoje a tarde apresentada para audiencia de custodia e cabe ao juiz decidir se a mantem presa, ou deixa responder em liberdade. Agora o Dr Gustavo Barbosa de Siqueira (titular da delegacia de Maracaí) assume as investigacoes", relatou o delegado ao site Abordagem Notícias.
(O delegado Giovanni Bertinatti, titular de Palmital, estava de plantão na Central de Polícia Judiciária de Assis e atendeu o caso)
O hospital de Maracaí emitiu uma nota de esclarecimento do lamentável caso:
ESCLARECIMENTO
“O Hospital de Maracaí esclarece que G. E. S., de 18 anos, habitante do distrito de São José das Laranjeiras, em Maracaí, às 18:36 deu entrada para passar por consulta, com queixa de cólicas menstruais.
Ela não informou que estava grávida e não parecia estar, de acordo com os funcionários que a atenderam. Antes da consulta ela foi ao banheiro.
Durante a consulta ela foi medicada conforme a queixa que apresentou, e foi liberada. Posteriormente um funcionário encontrou o corpo do bebê no banheiro, com sinais de enforcamento.
A morte foi constatada e a polícia foi informada. A suspeita foi presa, e levada a Assis para passar por exame de corpo de delito, para confirmar se teve parto recente, na Santa Casa de Assis.
O Hospital de Maracaí lamenta profundamente o ocorrido.
Assessoria de Imprensa do Hospital de Maracaí”
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