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COLUNAS • 04/03/2019

É Carnaval!

Abordando as Coisas da Vida

É Carnaval!

É momento de festa! De se desprender dos padrões, de cair na folia. Pois é, chegou o Carnaval. Infelizmente sou daqueles que não gostam muito desse tipo de farra. Acredito que nesses momentos as pessoas esquecem um pouco de aproveitar a vida.

Parece ilógico, pode ser. Paradoxo? Talvez. Entretanto, frente as máscaras, as fantasias, nós, pequenos mortais esquecemos do sentido verdadeiro de tudo isso, ser feliz.

Não é papo de gente chata e estranha, muito menos conservadora. É que nós seres humanos conseguimos aprender com nossos mais severos erros. E parece que nesses momentos passamos por uma amnésia, não lembramos de nós mesmos. E acredito que a falta de identidade acarreta uma profunda angústia pós-festa, vazio existencial (iremos falar disso num texto futuro).

Veneza, a cidade italiana, ficou conhecida por seus dias de festa regado a fantasias, as máscaras, danças e música. Essa festa é o famosíssimo Carnaval de Veneza. “As máscaras de Carnaval em Veneza” foi o símbolo que mais ficou conhecido. Durante os jogos e as danças, as máscaras serviam para ocultar a identidade e ficar no anonimato, inclusive, por ocultar o rosto, foram praticados atos imorais, golpes e pequenos crimes. Por este motivo, as máscaras foram impedidas de serem utilizadas durante um período.

Assim como Veneza, aqui o Carnaval é o momento dos desapegos da moralidade. Não no sentido lato, mas no sentido subjetivo. Lá, usavam-se máscaras, aqui, usa-se a vontade humana de esquecer sua infelicidade, frente a incapacidade de entender a vida como ela é: real.

Na festa, que na boca de muitos “todos os brasileiros gostam” ou que é momento das faltas de regras, eu os lembro, que também é o momento que o filho chora, que pessoas morrem, que falta humanidade. Não quero que você não curta seu Carnaval, porque há injustiça no mundo.

Apenas peço que haja moderação, que você possa se divertir sem máscaras, sem ser quem você não quer. Peço que curtam o Carnaval com empatia, para que após o fim da festa você não sinta que suas experiências não valeram a pena.

 

Eduardo Matheus           




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