Júri em Assis: Assassino é condenado a 12 anos de prisão, mas prossegue em liberdade
Como o réu estava solto, assim permanecerá até o trânsito em julgado da decisão do júri.
Em julgamento ocorrido durante toda a quarta-feira, 06 de fevereiro, Clodoaldo Carlos Malaquias foi condenado a 12 anos de reclusão pela morte de Edivaldo dos Santos Silva, em 20 de dezembro de 2010.
Segundo apurado pela Polícia Civil, na fase de inquérito policial; e Ministério Público, no decorrer do processo; o crime foi motivado por ciúme desmedido que Clodoaldo nutria perante o relacionamento de Edivaldo com sua ex-mulher, Lenita Maria Nunes Malaquias, pivô do homicídio.
O assassinato foi praticado na casa da vítima, localizada na Rua Pavão, 414. Por volta da 1 hora da madrugada, Clodoaldo invadiu o imóvel e desferiu várias facadas em Edivaldo, causando sua morte.
O julgamento demorou para ocorrer, pois Alexandre Pinheiro Valverde, advogado do réu, recorreu várias vezes.
O júri foi relativamente longo, tendo início às 10 horas e término às 19h30.
A sentença, proferida pelo juiz Thiago Baldani Gomes De Filippo, foi de 12 anos de reclusão, em regime fechado. Entretanto, como o réu estava solto, assim permanecerá até o trânsito em julgado dessa decisão ou esgotamento do prazo de embargos em 2ª instância.
As alegações da defesa, repelidas pelo Conselho de Sentença foram as seguintes: legítima defesa - apresentada só pelo próprio réu; homicídio privilegiado pela ação sob domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima; afastamento da qualificadora referente ao motivo torpe. As teses defensivas foram rejeitadas por 4 x 3.
A acusação esteve a cargo do promotor de Justiça, Eduardo Henrique Amancio de Souza.
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