O empresário do ramo de festas, Rodrigo de Moraes, denunciado pelo artigo 171, caput (estelionato), e que estava preso no Centro de Detenção Provisória (CDP), anexo à Penitenciária Estadual de Assis, desde o dia  26 de abril de 2018, teve a concessão do regime aberto no final de novembro.

No decorrer de 2016, o réu firmou contratos de festas e eventos, não realizando-os. Além disso, não devolveu o dinheiro aos clientes de um buffet que leva seu nome. 

Um total de 27 pessoas que pagaram pelos variados eventos (casamentos, aniversários, formatura, bodas) sofreram grandes prejuízos de ordem financeira e pessoal, já que tiveram de improvisar festas mais simples, ou as cancelaram em cima da hora. Esse foi o número de registros de boletins de ocorrências, sendo que nem todos os contratantes optaram por denunciar formalmente.  

Devendo para essas pessoas, fornecedores e prestadores de serviços, Moraes saiu da cidade de Assis e foi considerado foragido.Na ocasião, seu advogado alegou que o cliente sofreu quebra financeira.

A prisão foi resultado de uma ação conjunta das equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e DISE, que cumpriram o mandado de prisão na cidade de Jacupiranga, no Vale do Ribeira.

Na ocasião, Moraes estava trancado em um quarto, dormindo, quando foi surpreendido pelas equipes policiais e trazido para Assis, sem oferecer qualquer resistência.

Foi no dia 28 de novembro de 2018 que o juiz responsável pelo processo concedeu o regime aberto ao réu. Segundo a decisão judicial, o empresário poderá trabalhar até as 3 horas da manhã, em todas as sextas-feiras e sábados, por conta da natureza do trabalho que exerce exigir sua presença em eventos. Nos demais dias, terá de se recolher em seu domicílio às 20h.

Segundo uma pessoa que conhece o empresário, mas prefere manter o anonimato da informação, ele já tem duas festas de final de ano para coordenar, uma em Assis e a outra em Cândido Mota.

Abordagem Notícias

Foto cedida pela polícia quando Moraes foi preso em Jacupiranga, no Vale do Ribeira.