Para centenas de assisenses, a noite de Natal foi de assistir - com perplexidade e comoção, horas de destruição de uma empresa localizada no cruzamento da Avenida Dom Antônio e Rua Platina.

Com início por volta das 23h30, por causas até então desconhecidas, as chamas, que ultrapassaram três metros de altura, com explosões, consumiram a tradicional Petrolonghini, que pertence a dois irmãos moradores da cidade.

Uma quantidade expressiva de equipes de bombeiros, policiais militares, viaturas da Cart e usinas Nova América Raízen, Cocal, entre outros colaboradores, lutaram para conter as chamas, num trabalho exaustivo e crucial para que não se propagassem às casas e comércios vizinhos. O apoio aos bombeiros de Assis foi essencial para evitar um caos maior.

Felizmente não houve vítimas e nem disseminação do fogo.

Até a manhã desta 25 de dezembro, havia focos de fumaça. No chão, muito óleo e espuma podiam ser visto ao amanhecer, porém foi jogada muita areia para evitar que veículos derrapassem.

 

RELATO DE VIZINHA

 

Moradora da Rua Cândido Mota, Ivone assistia a destruição, com lágrimas nos olhos. Ela contou ter sido a primeira a perceber o incêndio e relatou ao Abordagem Notícias que, a princípio, sentiu o cheiro de fumaça e imaginou que sua árvore de Natal estivesse pegando fogo.

“Eu senti o cheiro de queimado e desliguei as luzinhas da árvore de Natal. Fui olhar tudo dentro de casa, quando me dei conta de que estava havendo um incêndio aqui fora. Vi um grupo pequeno de pessoas na esquina e as labaredas saindo pelas janelas do lado. Aí o bombeiro passou, mas nesse começo só veio uma viatura e as labaredas já estavam a uns três metros. Tinha pouca gente, não havia essa multidão aqui. Liguei para a PM, porque os carros foram tomados de surpresa e passavam bem perto das labaredas, pela fumaça escura, e tudo representava muito perigo. Estou aqui desde o começo e foram várias explosões. Sinto muita pena dos donos, pessoas honestas e trabalhadores que tiveram esse prejuízo todo”, relatou.

Apesar de todo o cenário de destruição, que remetia a um filme apocalíptico, o prédio não desmoronou.

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