Assassina do médico Zibordi tem pena aumentada e é considerada foragida
Em novembro de 2017 a ex-mulher do médico foi condenada a 16 anos, e esperava recurso em liberdade.
Em 30 de novembro de 2017, foi realizado no Fórum da Comarca de Assis o julgamento de Sílvia Maria Ribeiro de Almeida, 66 anos, ré confessa do assassinato de seu ex-marido, o médico legista Antônio Marco Zibordi de Almeida, morto com três tiros aos 65 anos de idade, em Assis.
O Conselho de Sentença - formado por quatro mulheres e três homens, condenou a ré e o juiz de Direito, Thiago Baldani, a sentenciou a 16 anos de prisão. A mulher, que esteve em liberdade durante o transcorrer da ação penal teve no júri popular o direito de aguardar, solta, o julgamento do recurso interposto por seu advogado contra a sentença que a condenou.
Agora, um acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo elevou a pena para 18 anos e 8 meses, em regime fechado.
A defesa considerou a sentença do júri muito alta e recorreu para anular o julgamento, alegando legítima defesa e violenta emoção. Já o Ministério Público, através do promotor de Justiça Luís Fernando Rocha recorreu para afastar a atenuante proposta e aumentar a pena. O TJ julgou improcedente o recurso da defesa e acolheu o recurso do Ministério Público, elevando a pena para 18 anos e oito meses, conservando o regime fechado.
Atualmente a sentenciada tem outro advogado, que é Sérgio Mendes.
O CRIME
O crime contra a vida do médico Zibordi foi praticado na madrugada de 26 de fevereiro de 2010, no quarto da casa onde morava, no centro de Assis (rua Ângelo Bertoncini). O casal estava separado havia dois anos, depois de 35 de um casamento tumultuado, segundo a defesa.
O médico foi morto com três tiros, sendo no rosto, braço e nuca. Um quarto tiro picotou. O advogado da ré alegou legítima defesa; o promotor do caso, Luís Fernando Rocha convenceu os jurados de que o crime fora premeditado.
Pouco depois do ocorrido, Silvia foi descoberta e confessou o homicídio. As roupas usadas por ela durante o crime, incluindo luvas, touca de banho, sapatilhas, bem como a arma, foram encontradas jogadas num terreno ao lado da casa onde estava morando.
Na fatídica madrugada o advogado Roldão Valverde conseguiu relaxar a prisão da cliente para que ela aguardasse o julgamento em liberdade.
A mulher é, agora, considerada foragida da Justiça.
Redação e foto Abordagem Notícias.
Participe do nosso grupo do WhatsApp!
Fique informado em tempo real sobre as principais notícias de Assis e região
Clique aqui para entrar no grupo