Mais um suspeito do assassinato de Faaby Xablau é preso, em Assis
O mototaxista faz bico irregular como Uber e esteve com a vítima na madrugada do crime.
O delegado da DIG - Delegacia de Investigações Gerais de Assis, Marcelo Armostrong Nunes acredita que a Polícia Civil esteja bem perto de concluir as investigações sobre o assassinato de Fabiana Martins, 16 anos, conhecida pelo apelido de Faaby Xablau. Ela foi assassinada e queimada na madrugada de 23 de julho de 2018.
A princípio foram presos dois homens e duas mulheres (irmãs). Entretanto, por falta de prova contundente, houve revogação das prisões de três dessas pessoas, permanecendo encarcerado apenas N. F. O. A. (18 anos), homossexual que era considerado o melhor amigo da vítima. Um dos homens liberado é namorado dele e só foi solto por falta de provas contundentes, mas nada impede que o delegado volte a requerer sua prisão.
Agora, com o avanço das investigações, foi preso um mototaxista, que também faz bico irregular como motorista Uber. Segundo afirma o delegado, E. A. V. P., de 33 anos, esteve com Faaby na madrugada do crime, e admite tê-la deixado em sua casa na fatídica data.
“Os dois homens foram as últimas pessoas que estiveram com ela (Fabiana), na madrugada de sua morte. Acredito que tenham agido juntos”, relata quanto questionado sobre quem, efetivamente, matou a garota.
O mototaxista detido ontem era investigado havia várias semanas, e já tinha sido ouvido três vezes. “Ficou claro que esse homem tinha algo mais com ela, como uma amizade, por exemplo. Não era somente um prestador de serviços desconhecido”, relata Armstrong Nunes.
Ainda de acordo com o delegado, está provado que tanto o mototaxista, quanto o primeiro homem preso, tiveram não apenas contato telefônico com a vítima na madrugada do crime, mas também pessoal.
“Estamos chegando próximo à conclusão desse homicídio. O último investigado admitiu que esteve com ela, mas depois a teria deixado perto da casa onde mora, divergindo muito em três declarações. O outro, N. F. O. A., tentou arrumar um álibi para a noite e madrugada do crime, tentando provar que não esteve com a vítima, mas isso não se sustentou. Inclusive, ele foi visto todo sujo na manhã do crime, coisa que não era comum”, finaliza o delegado.
Sobre a motivação que ambos teriam tido para matar a adolescente, ainda é uma incógnita. Há suspeitas, mas nada conclusivo.
A descoberta do corpo
Um grupo que caminhava por uma estrada de terra na Água da Pinga, perto da boate Maçã do Amor, em Assis, na manhã de segunda-feira, 23, e avistou uma mulher no chão, às margens da estrada, no mato.
A vítima estava deitada de costas, com a parte superior do corpo completamente queimado. As pernas apresentam poucas queimaduras. O rosto estava intacto, sendo possível constatar agressões severas, principalmente na boca.
Fabiana, que só foi identificada no final da tarde do mesmo dia, usava meias e vestia com um shorts jeans. Ao lado do corpo foi deixado um frasco contendo combustível.
A identificação da vítima foi feita pelo padrasto dela, através de uma tatuagem no braço, cabelos pintados de vermelho, pulseira, e, pelo corpo propriamente, já que a parte da frente sofreu poucas queimaduras.
A Polícia Civil, através do delegado Marcelo Armstrong Nunes esteve no local, bem como peritos da Polícia Cientifica de Assis. Foi elaborado Boletim de Ocorrência e começaram a ser ouvidas diversas testemunhas.
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