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SANTA CASA
REGIÃO • 10/05/2016

Secretaria da Saúde confirma caso importado de zika em Palmital

Paciente contraiu doença durante viagem e ocorrência é classificada como importada

Secretaria da Saúde confirma caso importado de zika em Palmital

A Secretaria de Saúde da Prefeitura confirmou na quinta-feira o primeiro caso de zika vírus em Palmital, após receber laudo do Instituto Adolf Lutz, de São Paulo, que analisou sangue de uma paciente que foi acompanhada pelo serviço municipal de Vigilância Epidemiológica. O órgão classificou a ocorrência como “importada”, pois a vítima teria sido contaminada durante viagem a regiões de grande incidência da doença. Autoridades municipais do setor destacaram a importância de evitar novos casos da doença por meio do combate ao mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a febre chikungunya.
A paciente acompanhada pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Palmital é uma mulher de 60 anos que apresentou sintomas da zika ao ser atendida em uma clínica particular. O caso foi informado aos órgãos municipais que fizeram a notificação da suspeita e a coleta de material para análise no instituto Adolf Lutz. A vítima teria viajado para São Paulo e ao Mato Grosso do Sul, áreas em que há ocorrência da doença, antes de voltar a Palmital e sentir os sintomas de febre, vermelhidão na pele e dores pelo corpo. A paciente recebeu atendimento, não sofreu complicações e já se recuperou plenamente. 
Após a notificação, a equipe de Controle de Endemias foi acionada para fazer o bloqueio de criadouros do mosquito transmissor na região de residência da paciente, em trecho que compreende quadras do centro, da Vila Zanetti e do bairro Afonso Negrão. Houve ainda ações de nebulização com inseticida para eliminar o inseto, reduzindo os riscos de transmissão da doença. O trabalho deve evitar uma eventual proliferação do vírus em Palmital. 
RISCO – A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a enfermeira Sandra Thomé, disse que a confirmação do caso causa mais preocupação na Secretaria de Saúde, pois a paciente com o vírus pode desencadear um processo de transmissão da doença, caso tenha sido picada por algum mosquito. “Caso não tenha sido eliminado durante as ações que realizamos, o inseto pode se proliferar e contaminar outras pessoas, ocasionando casos autóctones em Palmital”, explicou. 
Sandra destacou também que a zika causa uma infecção menos perigosa, com sintomas leves e um quadro que dificilmente leva a complicações de saúde. “É menos perigosa que a dengue, que pode até matar a pessoa”, explicou. A enfermeira destacou que os riscos graves do vírus estão relacionados às gestantes, pois a doença está relacionada a milhares de casos de microcefalia no país, causando malformações em crianças que nascem com a cabeça e o cérebro de dimensões reduzidos.

 




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