Idosa sequestrada permaneceu em condição sub-humana por mais de 30 horas
Seis pessoas foram presas por envolvimento no sequestro ocorrido na noite de quarta-feira, 06
Uma ação conjunta e de inteligência entre as polícias Civil e Militar de Assis teve desfecho feliz no caso do sequestro da senhora A. T., de 84 anos, mantida em cárcere privado por cerca de 36 horas. O filho dela, M. T., 40 anos, foi libertado pelos bandidos seis horas após o crime, para levantar o valor do pagamento, que não chegou a ser efetuado.
Seis homens foram presos, entre eles, dois com 17 anos de idade. O primeiro dos integrantes, um mototaxista, foi detido ontem, dia 07. Foi ele quem levou até a casa da família sequestrada uma carta que descrevia o valor e local onde os R$ 20 mil deveriam ser entregues.
Acostumados com cenas chocantes, até mesmo os policiais se sensibilizaram com a situação da idosa, quando estourada a porta do cativeiro. Extremamente abatida e debilitada, ela pediu água. O imóvel, localizado no bairro Santa Clara, é uma casa abandonada e suja.
Os sequestradores chegaram a tirar a blusa de frio que a vítima usava, amarraram suas mãos com cordas finas e deixaram uma sacolinha com um pão e suco. A mulher disse aos policiais que se tivesse demorado um pouco mais para ser encontrada, teria morrido de frio e pela falta de medicamento para pressão alta e diabetes.
Um dos delegados disse: “Essa senhora foi tratada pior do que um animal, porque até para um cachorro a gente dá abrigo em noites frias, e ela ficou no chão gelado, sem agasalho”, lamentou.
Segundo dito na coletiva, os sequestradores arquitetaram o plano, pensando, equivocadamente, que se tratava de uma família de posses, recém-chegada do Japão.
O crime
Na fatídica noite de quarta-feira, a idosa e o filho dela, de 40 anos, retornavam para casa – perto da escola Lucas Thomas Menk, depois de saírem do Kaikan, no Parque das Flores, em Assis.
Segundo apurado pela reportagem, mãe e filho estavam em um Honda Civic quando rendidos por uma dupla armada. O homem foi preso no porta-malas e solto seis horas depois, por volta das 5h, perto do antigo frigorífico Cabral, no acesso à Rodovia Miguel Jubran, a SP-333.
Posteriormente, os policiais encontraram o carro das vítimas, abandonado
Término da entrevista coletiva: Major PM Shesterson Campos,e os delegados Ricardo Nascimento, Marcel Ito Okuma, Marcelo Armstrong Nunes.
Redação e fotos Abordagem Notícias.
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