O empresário assisense Rodrigo Moraes - proprietário do buffet que leva seu nome, será interrogado nesta quarta-feira, 02 de maio, em audiência via videoconferência.

O réu foi denunciado pelo artigo 171, caput (estelionato), e se  encontra preso no Centro de Detenção Provisória (CDP), anexo à Penitenciária Estadual de Assis, desde o dia  26 de abril de 2018.

Cerca de 30 testemunhas serão ouvidas no Fórum da Comarca de Assis. O advogado que defende Moares é Cláudio Palma Sanches.

A audiência não termina hoje, tendo em vista que uma das 27 vítimas do estelionato comunicou, de antemão, que não poderá comparecer, pois está viajando.

As teleaudiências estão sendo cada vez mais utilizadas pelo poder Judiciário, evitando assim custos com o deslocamento de presos e, em muitos casos, visando também a segurança. No dia 06 de dezembro deste ano, foram realizadas duas sessões na Penitenciária de Assis, inaugurando efetivamente o espaço singular no município.

 

Crimes e prisão

Em dezembro de 2016, Rodrigo Moraes foi acusado de estelionato por 27 pessoas contratantes de festas que não ocorreram. Na ocasião, o advogado que defendia o empresário do ramo gastronômico confirmou a situação de quebra financeira do buffet.

As pessoas que pagaram pelos variados eventos (casamentos, aniversários, formatura, bodas) sofreram grandes prejuízos de ordem financeira e pessoal, já que tiveram de improvisar festas mais simples, ou as cancelaram em cima da hora.

Devendo para essas pessoas, fornecedores e prestadores de serviços, Moraes fugiu da cidade de Assis e foi considerado foragido.

No dia 26 de abril deste ano, o indiciado foi preso em Jacupiranga, litoral sul do Estado de São Paulo, pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais de Assis (DIG), tendo à frente os delegados Marcelo Armstrong Nunes e Ricardo Nascimento.

Moraes estava morando na casa de parentes. No momento da prisão, ele estava trancado no quarto e não ofereceu resistência.

 

Redação Abordagem Notícias