Protesto e revolta marcam velório de menina que foi espancada e estuprada em Ibitinga
Vizinho e pai de uma amiga da vítima é o principal suspeito do crime; ele está preso.
Familiares e amigos da menina de 8 anos que morreu após ter sido estuprada e espancada em Ibitinga fizeram um protesto durante o velório na noite de segunda-feira (5). Com cartazes, eles pediam Justiça e demonstraram o apoio a família de Giovana Maria de Oliveira Ribeiro.
A comoção pela morte da menina tomou conta da população de Ibitinga, cerca de 200 pessoas se reuniram em frente ao cemitério Parque dos Colibris, onde o corpo é velado. O sentimento de todos era de indignação.
“A gente só sente a dor. Só a gente sabe, só nós sabemos a dor que estamos passando, só nós e Deus”, afirma a tia de Giovana, Luciana Ribeiro.
O principal suspeito do crime, vizinho e pai de uma amiga da vítima, está preso na cadeia de Serra Azul. De acordo com o boletim de ocorrência, o homem, de 40 anos, teria achado a menina na casa em construção e avisado a mãe dela, dizendo que Giovana tinha sido atropelada.
No entanto, na delegacia ele teria apresentado versões diferentes do fato, o que teria levado a polícia a pedir a prisão temporária dele, que foi decretada na tarde de segunda-feira. Segundo a polícia, ele tem histórico de assédio sexual. Apesar da prisão do principal suspeito, o caso segue em investigação.
Familiares e amigos protestaram durante o velório em Ibitinga (Foto: Cristiane Paião / TV TEM )
O corpo chegou no velório por volta das 20 horas e muitas pessoas fizeram fila para se despedir. Familiares, amigos e pessoas que se comoveram com o caso. Alguns amigos que estudavam com a Giovana pediram para os pais e fizeram questão de comparecer.
Segundo a família, foi tudo muito rápido. A Giovana tinha passado o domingo todo na casa da bisavó paterna. Cerca de uma hora depois que ela tinha ido embora, veio a notícia da tragédia.
“Meu chão caiu, não tinha mais lugar para mim. A gente fica tão mal, que só Deus para dar um conforto”, conta a bisavó, a aposentada Marlene da Silva Ribeiro.
A menina foi encontrada em uma casa em construção no bairro Santo Expedito, perto da casa onde morava com a mãe. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada à Santa Casa de Ibitinga, onde os médicos confirmaram o estupro.
Ela chegou a ser transferida para hospital de Araraquara mas não resistiu aos ferimentos. O enterro está marcado para às 16 horas no Parque dos Colibris.
Do G1 Bauru e Marília.
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