Aconteceu na noite de quinta-feira, 1º de março, na Câmara Municipal de Assis, Audiência Pública de discussão sobre convênio de cooperação com a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos (Sabesp) com a presença da Comissão de Constituição e Justiça. Também participaram vereadores que não fazem parte da comissão. A audiência visou uma explanação sobre a importância do Poder Executivo negociar um novo contrato com a companhia.

O contrato antigo foi elaborado em 1980 e teve duração de 30 anos. Em 2010, quando se encerrou, foi apresentado uma nova proposta pela SABESP que foi discutida, mas sem acordo. Há 8 anos a empresa presta serviços por decreto, o que gera um grande prejuízo para Assis, pois não há o repasse de verba.

Na Audiência também estiveram presentes o prefeito de Assis, José Fernandes, e o secretário de Planejamento Obras e Serviços, Clóvis Marcelino, que  fez uso da palavra por 20 minutos e explanou todos os pontos técnicos que inviabilizaria a Prefeitura de assumir os serviços que a SABESP presta em Assis.

“A municipalidade pegar esse serviço resultaria numa monta de recursos financeiros muito grande. Recursos que hoje não temos. Hoje nós contamos com a experiência de uma empresa de sociedade mista e que pratica preços em insumos muito vantajosos por trabalhar com várias cidades. Nós não conseguiríamos operar pelos mesmos valores. Além de vários outros pontos negativos”, reitera.

O prefeito José Fernandes também fez uso da palavra  e afirmou que Assis não pode esperar mais.

“Essa demora só traz prejuízos para Assis. Com os recursos que teríamos com a SABESP, nós poderíamos asfaltar muitas ruas, terminar creches como a do Parque do Bambu, a do Portal São Francisco. Não podemos arrastar esse novo acordo por mais tempo. Eu agradeço os vereadores pela importância que dão a esta matéria e compreensão de que a cidade já perdeu muito com a não renovação no passado. Vamos trabalhar juntos para o bem comum”, considera.

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