Projeto de assessores para vereadores é unanimemente rejeitado em Assis
Os vereadores que eram favoráveis foram vencidos pela pressão popular.
Acabou às 20h30 desta quarta-feira, 14 de fevereiro, a conturbada Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Assis. Manifestantes contrários ao projeto que criaria cargos comissionados de assessores de vereadores lotaram a Casa de Leis, e muita gente ficou de fora ostentando cartazes e faixas.
Diante tantas vaias, clamores, e manifestos acirrados, a sessão chegou a ser suspensa por 15 minutos. As vozes se uniram em um só brado contra o projeto.
A manifestação era prevista e a Polícia Militar se mobilizou em frente à Câmara para garantir a segurança de todos. As ruas próximas ficaram lotadas de veículos, como há muito não se via.
Depois da suspensão inicial, os vereadores voltaram à mesa, às 18h58, e tentaram fazer uso da palavra, obtendo pouco sucesso, devido às constantes interrupções.
O projeto dos cargos comissionados para assessores de vereadores foi proposto por Camarguinho (presidente da Câmara), Chico Panela, André Borracha e Timba.
Havia a possibilidade de a sessão ser suspensa, caso persistisse a manifestação que impedia os vereadores de fazer uso da palavra.
Depois de muitas discussões e exaltações, chegou-se ao consenso de que o projeto deveria ser colocado em votação, iniciada às 20h26.
Diante à pressão popular, todos os vereadores – incluindo os autores, votaram contrários ao projeto, justificando o porquê de o mesmo ter sido criado, momento em que as vaias se tornaram mais expressivas.
Ao término da 3º Sessão foi feita a oração do Pai Nosso, e todos deixaram o plenário entoando a frase "O povo, unido, jamais será vencido".
Redação Abordagem Notícias.
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