Assassina do doutor Zibordi é condenada a 16 anos de prisão
Apesar de sentenciada, ela vai recorrer em liberdade.
Depois de um dia inteiro de júri, terminou na noite desta quinta-feira, 30 de novembro, o julgamento de Sílvia Maria Ribeiro de Almeida, 65 anos, ré confessa do assassinato de seu ex-marido, o médico legista Antônio Marco Zibordi de Almeida, morto com três tiros aos 65 anos de idade, em Assis.
O Conselho de Sentença, formado por quatro mulheres e três homens condenou Sílvia. O juiz de Direito, Thiago Baldani, a sentenciou a 16 anos de prisão.
A ré, que esteve em liberdade durante o transcorrer da ação penal tem o direito de aguardar, solta, o julgamento do recurso interposto por seu advogado – Roldão Valverde, contra a sentença que a condenou.
O crime contra a vida do médico Zibordi foi praticado na madrugada de 26 de fevereiro de 2010, no quarto da casa onde morava, no centro de Assis (rua Ângelo Bertoncini). O casal estava separado havia dois anos, depois de 35 de um casamento tulmutuado, segundo a defesa.
O médico foi morto com três tiros, sendo no rosto, braço e nuca. Um quarto tiro picotou. O advogado da ré alegou legítima defesa; o promotor afirmou e convenceu os jurados de que o crime foi premeditado.
Pouco depois do ocorrido, Silvia foi descoberta e confessou o homicídio. As roupas usadas por ela durante o crime, incluindo luvas, touca de banho, sapatilhas, bem como a arma, foram encontradas jogadas num terreno ao lado da casa onde estava morando.
Na fatídica madrugada o advogado Roldão Valverde conseguiu relaxar a prisão da cliente para que ela aguardasse o julgamento em liberdade, da forma como ela continua agora, até o recurso ser transitado em julgado.
Redação e foto Abordagem Notícias.
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