Vereador que era catador de papeis 'pode' perder o cargo
Nesse momento ele é ouvido pelo delegado de Polícia Civil, Ricardo Fracasso.
Está sendo ouvido nesta manhã de 10 de agosto, na Delegacia Seccional de Polícia Civil de Assis, pelo delegado Ricardo Fracasso, o terceiro vereador mais votado em Assis, Nilson Pavão (PMDB). O vereador foi indiciado por falsidade ideológica e é defendido pelo advogado Célio Diniz.
Segundo apurado pela reportagem Abordagem Notícias, Nilson Pavão não conseguiu tirar carta de motorista em Assis. Utilizando-se então de endereço falso, como morador na cidade de Tarumã-SP, na avenida Rio de Janeiro, 26 - isso faltando dois meses para as convenções partidárias, obteve a CNH na cidade de Tarumã. O vereador tem apenas o Ensino Fundamental e dificuldade para ler e escrever.
O promotor de justiça da 1ª Vara Criminal e promotor de Justiça Eleitoral de Assis, Eduardo Amâncio, tomando ciência do fato (falsidade ideológica), requereu instauração de inquérito policial para apuração dos fatos.
Nilson Pavão já tem duas condenações por estelionato, transitada e julgada, e também um crime de trânsito na cidade de Marília, onde também foi condenado e já pagou pelos crimes.
Agora, se comprovada a falsidade ideológica, ele pode ser condenado criminalmente e também ter a perda da função pública.
Nas eleições para 2017-2020, sem nunca ter concorrido, e com uma campanha discreta, Nilson Pavão só ficou atrás de Alexandre Cachorrão e Carlos Binato. O total de votos por ele recebidos foi de 1.275, ou seja, de 69%.
A reportagem não teve acesso ao vereador e ao advogado dele, uma vez que ambos estão sendo ouvidos na Delegacia Seccional.
O espaço fica aberto para a manifestação, tanto do indiciado, quanto do advogado.
Redação Abordagem Notícias
Foto - Divulgação.
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