Luiz Antônio Ramão, delegado coordenador da Central de Polícia Judiciária de Assis (CPJ), conta que são vários os suspeitos do assassinato do comerciante Alípio Lopes, de 70 anos, ocorrido na última segunda-feira, 22. Ao contrário do que foi amplamente comentado, a morte não foi a pauladas. O assassino usou uma barra de ferro para desferir o golpe mortal na cabeça do homem. A motivação ainda é desconhecida, mas a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) vem sendo enfraquecida.

Ramão conta que já foram ouvidas declarações de seis pessoas importantes no processo de apuração do crime. O inquérito é conduzido pelo delegado Marcelo Armstrong Nunes, que divide as funções na Delegacia de Investigações Gerais -que funciona dentro da CPJ, com o delegado Ricardo Nascimento. No dia do crime, quem esteve no local com Marcelo foi o delegado Fernando Gomes.

Ramão conta que não é descartada a possibilidade de vingança e crime passional. “As várias possibilidades estão sendo checadas para que possamos chegar ao autor desse crime. Em cerca de 10 dias devemos receber o laudo pericial, e isso vai ajudar muito nas investigações”, relata.

O CRIME

O comerciante Alípio Lopes, dono do ‘Bar do Português”, localizado na rua Londrina, Jardim Paraná, em Assis, foi encontrado morto em sua casa na manhã de segunda-feira,a 22 de maio. A morte foi causada por golpes na cabeça e rosto.

No local foi encontrado uma barra de ferro, daquele tipo usado em trancas de porta.

O corpo foi encontrado bem perto da entrada da edícula que ele morava, aos fundos do bar.

A vítima foi velada e sepultada em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, a 150 km de distância de Assis.

Alguns dias antes do crime, o bar foi assaltado. Por conta disso, Alípio providenciou a instalação de câmeras de monitoramento no bar.

Redação Abordagem Notícias.