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POLÍCIA • 12/04/2016

Preso por engano por furtos de veículos, assisense fica 11 meses na cadeia

O advogado dele quer indenização em R$ 700 mil reais

Preso por engano por furtos de veículos, assisense fica 11 meses na cadeia

O pedreiro Alessandro da Silva Bastos, casado, residente no Jardim América em Assis, com 33 anos de idade, foi preso por engano por policiais militares em 2014, por supostamente ter furtado dois veículos. Foi indiciado em inquérito policial por furto continuado e processado na 2ª Vara Criminal da Comarca de Assis. 
O Juíz de Direito, Dr. Thiago Baldani Gomes De Filippo, mestre em Direito nos Estados Unidos da América do Norte, depois de bem analisar o caso, absolveu Alessandro da Silva Bastos, vindo a condenar outro elemento que efetivamente cometeu os delitos.
O advogado Ernesto Nóbile está ingressando com ação de indenização por danos morais e materiais contra o Estado, pleiteando R$ 700 mil reais, pois Alessandro da Silva Bastos que era casado perdeu a esposa, inconformada com o fato e além do mais perdeu também o emprego de pedreiro. Sofreu horrores durante 11 meses na cadeia, sobrevivendo numa cela onde cabem 10 presos, ficavam alojados mais de 20. Na cadeia não existe chuveiro e banho somente com água fria, o que constantemente traz prejuízos para a saúde dos presos.
Além do mais, na Penitenciária de Assis não existe médico e os presos são atendidos somente por enfermeiros que não podem medicar.  Alessandro da Silva Bastos disse que sofreu horrores e que não deseja para ninguém o que passou durante os 11 meses em que ficou encarcerado, comendo mal, sendo sistematicamente humilhado e com vergonha de familiares e amigos e agora "com o nome sujo, de ex-presidiário é mal visto e não consegue emprego, pois na época em foi preso toda a imprensa de Assis publicou a notícia, sendo que fui desmoralizado. Até minha companheira me abandonou", completou.
Alessandro da Silva Bastos, informando que irá embora de Assis, mudando-se para a cidade de Blumenau, Santa Catarina, onde tem parentes e já arrumou emprego naquela cidade.

Texto divulgado pelo advogado Ernesto Nóbile.




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