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LOCAL • 03/05/2017

Caçambeiros voltam a protestar na Rui Barbosa

As empresas já não têm mais qualquer alternativa de descarte dos entulhos.

Caçambeiros voltam a protestar na Rui Barbosa

O dia 17 de abril deste ano foi marcado por mobilização das empresas de caçambas estabelecidas em Assis, na principal avenida da cidade, a Rui Barbosa.

Nesta quarta-feira, 03 de maio, novo manifesto ocorre no mesmo lugar, já que nada ficou resolvido em relação a um local para o descarte.

A interdição do aterro de resíduos sólidos inertes e de construção civil foi uma decisão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), devido a várias irregularidades encontradas durante vistoria.

Desde o fechamento, os caçambeiros que prestam serviços de retiradas de restos de construção civil estão sem local apropriado para realizar o descarte.

A situação é considerada critica pelos manifestantes e a forma de chamar a atenção ao problema foi a união dos sete caçambeiros do município. Todos optaram por levar, novamente, caminhões cdas empresas na frente da Prefeitura Municipal de Assis, Nesse momento - 7 horas, alguns caminhões já chegam ao local. 

Para  Alzira Modotti  e Cristina Molitor, proprietárias da Ki-Caçambas, a situação requer uma solução imediata. O mesmo é dito por Diógenes Nunes e Cristiane, da Disk Caçambas.

Na primeira manifestação, o prefeito municipal de Assis, José Fernandez atendeu os caçambeiros, ficou de passar um posicionamento sobre a CETESB e de apontar um local para o descarte, mas dentro desse período  não houve retorno e a situação para a categoria, só se agrava.

Em breve mais informações,

*Atualizada às 8h30

Chegada de mais caminhões carregados com caçambas

Presente no local do manifesto, o secretário do Meio Ambiente de Assis, Hélio Sussel relata que toda a problemática foi iniciada no dia 30, com interdição do Aterro de Inertes, pela Cetesb - Companhia Ambiental Do Estado De São Paulo

“Para fazer uma retrospectiva, no último dia 30 tivemos o nosso aterro de inertes interditado parcialmente, até que regularizasse toda a área e continuassem a depositar algum material lá, isso até o seu término, que está muito próximo. Esse ano faremos o encerramento deste aterro, e uma nova área já está sendo providenciada. O ultimo manifesto foi bastante produtivo, pois logo em seguida a Cetesb de São Paulo já entrou em contato conosco e a agencia de Assis marcou uma reunião. Fizemos uma ata e ficamos de providenciar mais documentações para a liberação de aterro. Já encaminhamos isso à Cetesb, mas está demorando para chegar a resposta”, lamenta.

Sussel avalia ser necessário encontrar uma saída, urgente,  em prol da prefeitura, caçambeiros, famílias que dependem do negócio (de caçambas), e do meio ambiente,  que segundo avalia, está pedindo socorro.

“Esse descarte espalhado pela cidade é mais prejudicial do que se estivesse concentrado no aterro de inertes, se ali os entulhos de construção civil fossem dispostos de uma maneira regular, legal”, diz.

O novo aterro deve ser localizado na saída da avenida David Passarinho, Vila Prudenciana, numa área já adquirida pela administração municipal anterior. “Não temos ainda o prazo para o funcionamento desse novo aterro”, admite.

Sobre o que pode ser feito, a curto prazo, para que os empresários do segmento de caçambas possam voltar a ativa, o secretário expõe que está sendo aguardada uma resposta da Cetesb de SP, a respeito de possível liberação de uma área provisória dentro do aterro interditado.

Enquanto isso não ocorre, o setor amarga sérios prejuízos, pois não existem caçambas vazias para serem locadas. 

 

Secretário do Meio Ambiente de Assis, ao lado de proprietários de empresas de caçambas.

Redação e fotos Abordagem Notícias.

 




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