Começam obras de recuperação de estrada em Borá
Cratera aberta 'engoliu' dois carros e uma pessoa morreu.
Carros, caminhão e moto caíram em cratera (Foto: Reprodução/TV TEM)
Dois meses depois de uma cratera se abrir no acesso à rodovia Prefeito José Bassil Dower (SP-421), em Borá, começaram as obras de recuperação da via. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem, a restauração do aterro e implantação de pavimento asfáltico estão sendo realizadas, mas ainda não há prazo para a entrega da pista.
A cratera se abriu no dia 17 de janeiro e um caminhão que transportava leite, dois carros e uma moto caíram. Seis pessoas se envolveram no acidente. Um jovem de 25 anos morreu e três pessoas ficaram feridas.
Segundo a assessoria do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), as estruturas de concreto que formam a galeria sob a pista já foram instaladas. Essa estrutura aguarda secagem total para possibilitar a passagem da água e assegurar a firmeza do terreno.
No início desta semana será concluído o reaterro e a pista deverá receber um revestimento para proporcionar maior segurança e trafegabilidade no local. Concluída essa fase, será feita uma nova avaliação geral para então programar a fase final de pavimentação.
Desvios e rotas alternativas
Prefeitura de Borá abre caminho provisório entre cidades separadas por cratera
Desde então, os motoristas usam caminhos alternativos entre as cidades, que antes era de 10 quilômetros. A prefeitura de Borá abriu uma rota provisória para encurtar o trajeto até Paraguaçu Paulista (SP).
A estrada continua interditada e, além desse desvio de 1,5 quilômetro, outro caminho que os moradores precisam pegar para conseguir chegar à Paraguaçu Paulista é quase uma hora viajando pela estrada de terra. São quase 40 quilômetros de desvio aberto através das fazendas, beirando os canaviais.
Tem muitos buracos e pouca sinalização. Quando chove tudo vira barro. A Cecília Macedo de Amorim e mãe dela, de 85 anos, precisaram pegar a estrada três vezes para chegar ao médico. "É complicado, é longo, é uma hora a mais do que a gente fazia, porque a estrada tem muito morro, buraco, e ela sofre porque o carro balança e a idade que ela tem é muito sofrido para ela", reclama.
Fonte: G1 Bauru e Marília
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