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LOCAL • 30/03/2017

Taxista luta pela criação de um estatuto para a categoria, em Assis

Há mais de duas décadas trabalhando na cidade, o taxista vê deficiências.

Taxista luta pela criação de um estatuto para a categoria, em Assis

(José Bavaresco da Silva, 71 anos Taxista)

O senhor José Bavaresco da Silva, 71 anos, recebeu nossa equipe em sua casa para relatar sobre o que considera irregularidades. Há 23 anos trabalhando como taxista, sendo nove anos em Assis, acompanhou o crescimento da cidade, e o surgimento de algumas deficiências na categoria, como a falta de caracterização, padronização dos veículos, higienização, condições de trabalho para os taxistas e pontos de taxis.

Segundo o Conselho Nacional de transito na lei que regulamenta a profissão de taxista, uma cidade com 100 mil habitantes, ou mais, precisa padronizar sua frota.

Percebendo algumas irregularidades e a falta de veículos para atender a população, em 2008, ainda na gestão do então prefeito Ézio Spera, José Bavaresco elaborou um estatuto que regulamenta os profissionais taxistas, onde atende todos os requisitos do Conselho Nacional de Transito Brasileiro, de forma que beneficia os profissionais e usuários deste meio de transporte.

"Já há muito tempo vejo um certo descaso com a nossa categoria, como mudanças de pontos, falta de placas, faixas exclusivas e muitos pontos abandonados;. Fui transferido para o UPA, para atender as pessoas que saem do Pronto Atendimento, mas nos colocaram na via ao lado, onde as pessoas não enxergar nossos carros e acabam optando por outro meio.  Desde 2008 venho pedindo aos gestores a implantação de um estatuto para colocar a casa em ordem, onde tera fiscalização para o profissional da área, como por exemplo se há taxímetro e também se o carro está com os pneus carecas. Tudo isso visando a segurança do usuário e a do motorista", relatou José Bavaresco.                       

Olhando para esta situação, o taxista conta que, por diversas vezes, encaminhou requerimentos a antigos gestores, mas sem sucesso. Chegou até a ser respondido pelo então prefeito, Ricardo Pinheiro Santana, mas nada foi resolvido.  E tambem foi citado na última gestão, na Câmara Municipal, pelo então vereador Português, com apresentação de documento idealizado, pesquisado, redigido e reivindicado pelo taxista, mas tudo ficou do mesmo jeito.

"Não me importo se vão me dar os créditos pelo meu trabalho e desenvolvimento deste estatuto. Eu só quero qualidade para mim, meus companheiros de trabalho, e, principalmente, segurança e serviço de qualidade para a população", finaliza a entrevista, em um tom desanimado.

O que se percebe na situação toda apresentada pelo profissional são alguns pontos a serem discutidos, como a cobrança de tarifas, a criação de um estatuto, segurança dos usuários e o cumprimento da lei do Conselho Nacional de Transito, que é a padronização da frota do município.

 

Os requerimentos feitos pelo taxista:

Reportagem e fotos Abordagem Notícias.

 

 




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