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POLÍCIA • 01/02/2017

Inconformismo marca sepultamento de cozinheiro assassinado

Amigos querem justiça e memória limpa à vítima.

Inconformismo marca sepultamento de cozinheiro assassinado

Foi sepultado na manhã desta quarta-feira, 01 de fevereiro, o corpo de Rogério França Machado, 31 anos, assassinado na manhã de ontem (31) por Dener Willyam Tomaz de Lima, de 20 anos, com um golpe de faca na jugular, uma das principais veias do pescoço que se corta ao degolar alguém.

No velório, muito choro e revolta, principalmente por parte da mãe e irmão dele e dos colegas de trabalho. Rogério era sushiman no restaurante Art Sushi.

No sepultamento, no Cemitério Municipal de Cândido Mota, a tristeza tomou conta de todos que conheciam a vítima de homicídio. Em conversa com a reportagem Abordagem Notícias, o clamor por justiça e também para que a memória do falecido não seja manchada pelo que chamam de “mentiras do assassino”.

Eliane Gonçalves, que trabalhava com Rogério no restaurante, e chegou a namorá-lo por cerca de dois meses, não acredita na versão do indiciado, que, acompanhado do advogado Ernesto Nóbile, depois de ser preso na casa de uma amiga por policiais militares e civis, confessou ser o autor do crime ao delegado Ricardo Nascimento, na Central de Polícia Judiciária.  

Dener alega que matou Rogério porque este constantemente assediava sua mulher, assim como outras que trabalham com ela na escola Manoel Simões, perto de onde houve o homicídio. O réu confesso sustenta que a vítima chegou a mostrar os órgãos genitais às mulheres, e afirma que o matou em legítima defesa. Ainda segundo a versão do indiciado, em ocasião anterior Rogério teria apontado um revólver a ele, que para não morrer teria saído correndo e “resolvido a situação”, só ontem.
 

Essas alegações chocam amigos da vítima:  “Só quem não conhecia o Rogério para poder acreditar em uma coisa tão absurda dessas, de que ele assediava a mulher do assassino, de que ele exibia seus órgãos genitais. Ele não precisava disso não! E um cara bonito, falava bem, respeitava as pessoas, jamais faria algo assim. Eu o conhecia muito, ficamos amigos depois que o namoro não deu certo, sempre fui respeitada por ele. Conversávamos bastante, e posso afirmar que o conhecia muito bem, fui apaixonada por ele. Às 23 horas de segunda-feira, me mandou mensagem pelo celular. Quando poderia imaginar que era a última? Não consigo acreditar que ele está morto! Não sei o que aconteceu para esse bandido tirar a vida dele tão covardemente, mas tenho certeza absoluta que não foi por essa mentira suja que estão espalhando”, relatou revoltada Eliana Gonçalves.

A mãe da vítima do homicídio duplamente qualificado, Maria Lúcia França, foi amparada pelo filho que mora em São Paulo e por amigos de Rogério. Ela tambpem clama por justiça. 

O indiciado está preso na Cadeia Pública de Lutécia. O advogado Nóbile diz que testemunhas - mulheres, depuseram a favor dele, reforçando as versões do indiciado e da esposa sobre assédio sexual. Quando o inquérito policial estiver concluido, caberá à justiça decidir seu destino.

Rogério França (foto facebook)




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