Sai laudo de bebê encontrado morto em armário
O crime de infanticídio foi praticado em Paraguaçu
Um laudo parcial do Instituto Médico Legal, divulgado na terça-feira, 05, aponta que o bebê encontrado dentro de um guarda-roupas, logo após o nascimento, em Paraguaçu Paulista, morreu por sufocação e asfixia provocada por um agente externo, segundo o delegado Dorivaldo Machado de Lima, que investiga o caso.
Uma estudante de 20 anos é suspeita de ter causado a morte do filho logo após o parto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a jovem escondeu a gravidez da família e resolveu fazer o parto sozinha em casa, no domingo (3). Ainda de acordo com a polícia, depois que o bebê nasceu, ela colocou o filho em uma mala dentro de um guarda-roupas em casa.
O delegado informou que o laudo completo do IML sai nesta quarta-feira, 06, mas que já trabalha com a possibilidade de "infanticídio", que é quando um adulto mata uma criança. Dorivaldo disse ainda que vai ouvir a jovem e a equipe médica que a atendeu. A estudante passou por cirurgia à tarde após chegar com sangramento e já recebeu alta.
O advogado da jovem, José Roberto Baptista Junior (foto), alega que ela ainda não tem condição de dar depoimento e que ela sofria de um distúrbio no momento que deixou a criança e foi procurar atendimento médico. “Nós temos a consciência que ela não estava normal. Ao nosso ver, ela cometeu isso acobertada pela síndrome do estado puerperal, que é uma condição no parto que a mãe tem que, inclusive, pode levar a morte da criança”, explica o advogado.
Entenda o caso
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a estudante de 20 anos escondeu a gravidez da família e resolveu fazer o parto sozinha em casa no domingo (3). Ainda de acordo com a polícia, depois que o bebê nasceu, ela teria colocado o filho em uma mala dentro de um guarda-roupas em casa.
O boletim de ocorrência foi registrado na delegacia da cidade como morte suspeita e a polícia investiga o caso. O corpo do bebê, que tinha cerca de 50 centímetros, foi encaminhado para o IML de Assis e o laudo deve atestar se a criança nasceu morta ou se morreu depois do parto.
A jovem chegou a procurar atendimento na Santa Casa e por causa do sangramento e de outros indícios, os médicos desconfiaram de que ela tinha feito um parto. Eles então perguntaram a jovem, que confessou ter feito o parto e escondido o bebê. Assustada com a notícia, a mãe dela foi até a casa e encontrou o recém-nascido que foi levado à Santa Casa, mas já estava morto.
Ainda segundo o advogado da família informou, o bebê não estava em uma mala e sim enrolado em um cobertor dentro do guarda-roupas. O caso será encaminhado para investigação na Delegacia de Defesa da Mulher.
Fonte - G-1
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