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POLÍCIA • 02/01/2017

No primeiro dia do ano, mãe e filha são assassinadas em casa, em Bauru

Mulher de 55 anos estava praticamente degolada e garota de 36 tinha cinco perfurações

No primeiro dia do ano, mãe e filha são assassinadas em casa, em Bauru

O ano começou de maneira violenta em Bauru. Mãe e filha foram encontradas mortas dentro da casa onde viviam, no Jardim Rosa Branca, na tarde desse domingo (1). Até o final do dia, a Polícia Civil ainda tentava descobrir as circunstâncias em que o crime ocorreu, mas já havia a certeza de que ambas foram assassinadas.

Michelli de Jesus Bellido, 36 anos, foi encontrada em um dos quartos do imóvel com quatro perfurações no tórax e uma na nuca. Sua mãe, Maria do Rosário Rodrigues, 55 anos, foi quase degolada e ficou caída na sala, que estava completamente revirada. Preliminarmente, a família disse que nada foi levado do local, contudo a polícia não encontrou os celulares das vítimas.

Como, segundo parentes e vizinhos, ambas eram usuárias de crack e as brigas entre elas eram constantes, a hipótese de homicídio seguido de suicídio foi inicialmente aventada, porém, logo descartada com a realização da perícia.

O caso foi registrado na quadra 2 da rua Márcia Andaló Mendes de Carvalho. Segundo uma irmã de Michelli, também filha de Maria, as duas não tinham parceiros amorosos e nem relacionamentos recém-terminados. A Polícia Civil, entretanto, ouviu, ainda nesse domingo (1), um suposto namorado de Michelli.

Embora dependentes químicas, as vítimas não teriam dívidas com traficantes que pudessem ter a intenção de efetuar um acerto de contas. “Não sabemos o que aconteceu”, lamenta a familiar, que preferiu não se identificar.

Ainda nesse domingo (1), além da Polícia Militar, equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e da Polícia Científica estiveram no local para tentar encontrar pistas que levem ao autor do crime.

A filha de Maria conta que conversou pela última vez com a mãe na noite do último sábado (31), quando combinou de passar o dia seguinte no Parque Vitória Régia. Na manhã desse domingo (1), quando tentou telefonar para acertar detalhes do passeio, já não conseguiu mais contato.

“Minha mãe tinha comprado champanhe e lentilha e disse que passaria a virada do ano com a Michelli, que tem deficiência auditiva, na casa delas”, relembra a filha. Ainda que nenhum vizinho tenha ouvido gritos de dentro da residência, a principal suspeita é de que o crime tenha ocorrido durante a madrugada.

Sem conseguir falar com Maria, no início da tarde de ontem, a filha foi até o imóvel. Ela relata que encontrou o portão e o porta da frente destrancados. “Ouvi a televisão ligada, fora do ar. Quando abri a porta, vi o sofá de ponta cabeça e minha mãe no chão, toda ensanguentada”, diz.

Em desespero, a mulher chamou vizinhos, que acabaram entrando nos outros cômodos e descobrindo o corpo de Michelli em um dos quartos.

TESOURA

Foi encontrada uma tesoura perto do corpo de Maria. A polícia confirma que o objeto foi usado no crime, contudo, revela que mais uma arma branca também foi utilizada para assassinar as vítimas.

Investigações

Delegado da DIG, Marcelo Firmino conta que testemunhas afirmam que um homem, também usuário de drogas, era frequentador da residência. Tal pessoa, contudo, não foi identificada. Ainda nesse domingo (1), a equipe ouviu um jovem que teria um relacionamento com Michelli, porém, ele disse que passou a noite em casa, álibi confirmado por várias pessoas.

“Há uma informação de que a Maria teria recebido uma rescisão contratual no valor de R$ 7 mil. Mas este dinheiro não estava na casa. Estava sendo administrado pela família. Estamos investigando tudo, mas é um caso bastante atípico”, conclui o delegado.

Fonte JCNET.COM




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