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REGIÃO • 28/10/2024, atualizada em 28/10/2024 às 12:20

Passageira de carro que bateu em carreta tombada na rodovia em Ibirarema descreve acidente

Família viajava de Presidente Prudente para São Paulo. Passageira ferida está internada em Assis.

Passageira de carro que bateu em carreta tombada na rodovia em Ibirarema descreve acidente

A passageira do carro com placas de São Paulo que atingiu uma carreta carregada de sucata que tombou na Rodovia Raposo Tavares (SP-270) em Ibirarema conta que todos que estavam no veículo viveram momentos de desespero.

O acidente aconteceu na noite de quarta-feira (23), no km 406. A carreta estava carregada com toneladas de sucata e tombou após o motorista perder o controle do veículo provavelmente após passar por um buraco.

A carreta ficou atravessada na pista e parte da carga espalhada na via, bloqueando todo o trecho. A auxiliar de enfermagem Nathalia Oliveira Germim, de 20 anos, estava no carro, que seguia pela via, com o pai, motorista do veículo, a mãe, a irmã e avó, de 69 anos, que precisou ser hospitalizada após ter se ferido gravemente na colisão.

Nathalia disse que a rodovia não tinha nenhuma iluminação e chovia no momento do acidente.

“Meu pai estava dirigindo devagar porque a Raposo Tavares é perigosa, toda escura e começou a chuviscar e estava difícil de enxergar. Foi em um trecho de subida e quando começou a descer, ele viu o caminhão, estava escuro e parecia uma parede no meio da pista”, lembra.

A jovem conta que a família saiu de Presidente Prudente, onde visitaram uma tia, e voltavam para São Paulo, onde moram, e que todos iriam viajar na noite do dia seguinte ao acidente, na quinta-feira (24). Eles tinham um voo marcado para Macéio, mas a viagem precisou ser cancelada.

A avó de Nathalia, uma idosa de 69 anos, estava no banco traseiro entre as netas e sofreu ferimentos no fêmur, ombros e quadril. Os demais ocupantes não se feriram. Ela foi socorrida e levada para Santa Casa de Assis, onde está internada e deve passar por cirurgias nos membros fraturados.

Toda a família continua em Assis acompanhando a recuperação da avó. A Nathália conta que tudo foi muito rápido e o pai fez o que era possível para evitar um acidente pior.

“Não tinha o que fazer, [a carreta] tava de ponta a ponta, então, ou a gente ia direto no entulho, ou a gente subia na ribanceira e o carro capotava. Meu pai estão parou e foi o melhor que ele poderia fazer, pelo menos não entrou ferro no carro, não chegou a quebrar o vidro”.

“A gente não conseguiu nem ver que era entulho, não conseguiu ver nada. Quando a gente conseguiu ver já era tarde demais e não tinha o que fazer, foi literalmente uma parede no meio de uma estrada”, completa.

A auxiliar de enfermagem disse ainda que um motociclista que seguia logo atrás parou e ajudou a sinalizar o trânsito até a chegada do policiamento e das equipes da concessionária.

As causas do acidente ainda serão investigadas. O motorista da carreta não se feriu e o veículo foi retirado apenas na tarde desta sexta-feira (25), quando a pista foi totalmente liberada.

Fonte: g1 Bauru e Marília

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