O advogado Karol Tedesque e o vereador Fernando Sirchia utilizaram as redes sociais para esclarecer rumores sobre o cancelamento do show de Almir Sater, que estava previsto para acontecer em Assis no dia 4 de outubro, feriado do padroeiro da cidade. Segundo eles, o evento já foi pago pela prefeitura e ainda pode ser remarcado até o dia 31 de dezembro.

No vídeo, Tedesque e Sirchia explicam que o show não foi cancelado pela Justiça Eleitoral, mas sim suspenso para ser realizado após as eleições. "O prefeito tem a possibilidade de realizar o show até o final do ano. A suspensão ocorreu devido ao abuso do poder político e econômico pelo prefeito, que pretendia utilizar recursos públicos para promover um verdadeiro showmício. O show custou R$ 200 mil e esse valor já foi pago ao cantor Almir Sater. Conforme registrado no portal da transparência, o evento pode ser realizado até 31 de dezembro", afirmam.

Eles destacam que o termo “empenhado” significa que o dinheiro já está reservado para o pagamento do show até o final do ano. A decisão de suspensão, segundo os dois, foi tomada pelo juiz, e não por qualquer candidato a vereador, ao identificar que a intenção do prefeito era ilícita.

"Quem deve responder sobre o show é a contratante, ou seja, a prefeitura. No portal da transparência, consta que a data para a realização e pagamento do empenho é até 31 de dezembro de 2024. Portanto, o prefeito tem a prerrogativa de convocar o cantor e realizar o show nos próximos meses. Vamos cobrar o Secretário de Cultura, o prefeito municipal e o próprio Almir Sater para que o evento ocorra, já que está contratado e pago, sem justificativa para não ser realizado", destacam.

Eles reforçam que não são contra iniciativas culturais e que a população tem direito ao show, uma vez que ele é financiado com dinheiro público. "É importante ressaltar que nenhum candidato a vereador cancelou o evento. O cancelamento foi resultado das ações do prefeito, que tentou usar recursos públicos para ganhar vantagem política nas eleições, o que desequilibrou o processo eleitoral. Temos provas de que a data do show foi omitida e não divulgada em nenhum meio de comunicação, sendo descoberta apenas através da assessoria do cantor. Almir Sater tem disponibilidade para remanejar a data. Estão mentindo para a população", concluem.

Em contrapartida, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura alegou que o show foi cancelado e que não houve pagamento. Segundo a prefeitura, embora o valor estivesse empenhado, ele só seria pago após a realização do evento. Como o show não aconteceu, a prefeitura afirma que o pagamento não foi feito e que, portanto, o evento foi cancelado, não suspenso, conforme afirmam Sirchia e Tedesque.