Abordagem Notícias
Unifio
LOCAL • 21/10/2024 às 03:32

Sindicato dos Bancários cobra comissão tripartite para debater Previdência com seriedade

“Por que os trabalhadores têm de pagar o pato dessa reforma?”, questiona Hélio Paiva.

Sindicato dos Bancários cobra comissão tripartite para debater Previdência com seriedade

Na última segunda-feira, 5 de dezembro, o governo Temer formalizou proposta de reforma da Previdência Social por meio da qual estipula idade mínima de aposentadoria em 65 anos tanto para homens como mulheres, do campo ou da cidade, setores público e privado.

 “Por que os trabalhadores têm de pagar o pato dessa reforma?”, questiona o presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Helio Paiva Matos. “Por que não taxar as grandes fortunas, que no Brasil só fazem aumentar a já gigantesca desigualdade social? Por que não acabar com a sonegação de impostos que atinge 13,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional? Ou, ainda, rever a política de isenções fiscais para setores econômicos e famílias de alta renda, que retira R$ 280 bi dos cofres públicos todos os anos?”, questiona.

“A indignação dos trabalhadores é que a dita reforma prejudica de um modo geral a todos, porém os que mais sofrerão serão os menos favorecidos, já que eles iniciam seu labor com idade abaixo de 20 anos enquanto que os ricos começam a trabalhar mais tarde, após a graduação e até a pós-graduação, iniciando no mercado de trabalho com idade em torno de 25 a 30 anos. É importante lembrar que os que executam atividades de mão de obra pesada como pedreiro, trabalhador rural e outros serviços, que exigem esforço físico e exposição ao sol, são mais suscetíveis a adoecer e ter uma sobrevida menor”, opina.

O movimento sindical tem propostas para a Previdência. Para ele, não pode ser uma reforma norteada por uma visão neoliberal, pelos interesses do sistema financeiro que quer lucrar com previdência privada. “Por isso, cobramos do governo um debate sério, numa comissão tripartite composta também por trabalhadores e empresários. Em direito não se mexe e da maneira como essa reforma está sendo imposta é uma grande injustiça que afetará inclusive quem já está no mercado de trabalho, gente que já trabalhou tanto e na hora de gozar do justo descanso, terá de trabalhar mais 10 anos, 20 anos para se aposentar”, destaca.

Ello Assessoria de Imprensa




lena pilates
Pharmacia Antiga