Aeronave cai em área de floresta e deixa mortos em Manaus
Dentre os mortos está uma criança de 7 anos, que pediu socorro
Uma aeronave de pequeno porte caiu em uma área de floresta no Bairro da União, na Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã de quarta-feira (7). Houve explosão e seis pessoas morreram no acidente ocorrido por volta de 8h. Entre os mortos há uma criança de 7 anos. As informações foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros. Ainda não se sabe as causas do acidente.
O tenente João Filho, do Corpo de Bombeiros, informou ao G1 que a aeronave decolou de Manaus com destino ao município de Novo Aripuanã, a 227 km da capital, por volta das 7h45. A aeronave caiu pouco depois da decolagem.
"O piloto foi arremessado do avião e encontrado a cerca de 10 metros do local do acidente", disse o tenente.
Segundo policiais militares que isolaram a área, um homem foi retirado dos destroços ainda com vida e encaminhado ao Hospital 28 de Agosto. Ele teve 99% do corpo queimado. A assessoria de imprensa do hospital informou elechegou à unidade em estado gravíssimo e não resistiu aos ferimentos. A morte foi confirmada às 12h30.
Resgate
O autônomo Genilson de Souza Marcolino, de 38 anos, foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente. Ele ajudou a resgatar uma das vítimas, que foi encaminhada ao hospital.
"Eu vi o avião cair. Uma coisa que eu não esperava acontecer. Dei tudo de mim para salvar as pessoas e consegui salvar um. Fiquei triste que não consegui salvar a criança, ela pediu ajuda de mim, mas era muito fogo. Eu não podia fazer nada", disse ao G1.
Investigação
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que uma equipe de investigação do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII) deu início aos trabalhos de investigação.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave de matrícula PT-REI tinha o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia. A capacidade era para cinco passageiros, além do piloto. Ainda conforme a Agência, a empresa responsável pelo avião não tinha autorização para serviço de táxi aéreo. Uma investigação deve apurar se houve comercialização de voo.
G-1 (*Colaborou Suelen Gonçalves e Andrezza Lifsitch, do G1 AM)
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