Abordagem Notícias
Cafeteria Madalena
JUSTIÇA • 09/09/2024

Júri em Assis decidirá destino de padrasto acusado de matar adolescente

Ana Carolina da Silva Montolezzi foi alvejada por um tiro, em 2018.

Júri em Assis decidirá destino de padrasto acusado de matar adolescente

Um júri popular de grande relevância será realizado na quarta-feira, dia 11, com início às 9 horas, no Fórum da Comarca de Assis. No banco dos réus estará Edson de Oliveira, de 50 anos, que na noite de 24 de agosto de 2018, atingiu a sua enteada, Ana Carolina da Silva Montolezzi, aos 17 anos de idade, com um tiro na testa.

A adolescente foi socorrida e morreu no dia seguinte, no Hospital Regional de Assis. A tragédia teve grande repercussão e abalou a comunidade local.

Na fatídica noite, Oliveira fugiu do local do crime, chegou a ser preso logo após o ocorrido, mas obteve liberdade provisória e passou a responder ao processo em liberdade.

De acordo com inquérito policial, no dia dos fatos o padrasto e a mãe da vítima haviam saído de casa, bem como Ana Carolina, que tinha ido passar o final de semana com o seu pai, Márcio Montolezzi, mas já havia retornado quando o casal voltou para pegar algo esquecido.

Ao chegar à residência, a mãe de Ana Carolina e o marido notaram uma luz apagada, o que levou a pensar que pudesse haver um invasor, já que haviam deixado acesas. A mulher permaneceu no carro, enquanto Edson entrou na casa. Percebendo movimentação em um dos cômodos, ele foi até quarto e pegou o revólver. Foi então que a adolescente, em uma suposta brincadeira, saiu do escuro e gritou, momento em que foi alvejada, de forma acidental.

Após o disparo, assustado, Edson fugiu do local levando a arma, que posteriormente foi encontrada na casa de um parente dele, em Cândido Mota. Ele foi detido pela polícia no anel viário de acesso a Assis. A arma foi apreendida e o caso registrado na Central de Polícia Judiciária local.

O júri, seis anos após o ocorrido

O julgamento de quarta-feira será presidido pelo juiz responsável pela Vara Criminal de Assis, Bruno César Giovanini Garcia. A defesa do réu será conduzida pelo advogado Alexandre Valverde e Marina Helou Giraldeli Toni, enquanto a acusação ficará a cargo do representante do Ministério Público deseignado para o caso, Fernando Fernandes Fraga. 

A expectativa é grande em torno do desfecho desse julgamento, que busca esclarecer as circunstâncias da morte de Ana Carolina e promover a justiça.

 

Fonte: Redação - foto divulgação




lena pilates
Pharmacia Antiga