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REGIÃO • 23/08/2024

Mãe pede justiça por filho espancado em Cândido Mota

Além de imagens de câmeras de segurança, agressores gravaram o espancamento.

Mãe pede justiça por filho espancado em Cândido Mota

Juliana Jaqueta da Costa, mãe de um menino, de 15 anos, procurou o Abordagem para pedir justiça e relatar o que aconteceu com seu filho, espancado por quatro meninos, dois maiores e dois menores de idade, após sair do serviço na terça-feira, dia 18, por volta das 23h20, na rua São Paulo, em Cândido Mota.

De acordo com Juliana, os meninos bateram em seu filho por ciúmes de uma menina que faz curso com ele. “Ficamos sabendo que a namorada de um deles terminou e diz que gosta do meu filho, mas ele não tem nada com ela, apenas são colegas de curso. Nada disso justifica o que fizeram. Esperaram ele na saída do serviço, derrubaram meu filho da bicicleta e espancaram. Ele ficou sem reação e um deles bate muito na cabeça, os outros ficam de apoio. Quando meu filho consegue desvencilhar dele, levam ele para um barracão que está em construção e batem mais. As pessoas passam pela rua e não fazem nada. Até que uma advogada passa e acode meu filho”, relata indignada.

Segundo ela, há uma gravação feita pelos próprios meninos sendo espalhada por eles na cidade. “A patroa dele fechou o comércio e foi ajudar. Ninguém chamou a polícia. Estou em casa e ela chega com ele todo ensanguentado. Chegou com a cabeça inchada, bateram demais. Além das imagens que conseguimos da rua, há uma gravação feita por eles mesmos espancando meu filho. Estão espalhando para a cidade toda como se fossem os machões. Isso não pode ficar assim”, diz.

A mãe relata que fez boletim de ocorrência e que fará de tudo pela justiça do seu filho. “Estou lutando e não vou parar. Poderia ter acontecido coisa pior. Meu filho não conhece esses meninos. Entrei em contato com duas mães, mas continuam como se nada tivesse acontecido. Ele está com medo, não sai mais sozinho. Tenho que levar e buscar nos lugares. Está tomando medicação e graças a Deus está melhor, mas foi muita pancadaria. Meu filho não está vivendo mais. Ele é trabalhador, honesto e muito querido em Cândido Mota. Não é bandido e não criei filho para ser espancado desse jeito. Consegui mais vídeos e retornarei na delegacia. Estão mostrando para a cidade inteira que são os machões. Isso não pode ficar assim”, conclui.

A família aguarda por respostas da Polícia Civil.

 

 

 

 

Fonte: Redação - Fotos cedidas pela mãe




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