Agosto Dourado: Campanha incentiva o aleitamento materno
A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
O mês de agosto é conhecido como “Agosto Dourado’ por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação e é marcado também pela Semana Mundial de Aleitamento Materno que começa hoje, dia 1º e continua até o dia 7, cujo tema este ano é “Amamentação – apoie em todas as situações”.
A Semana Mundial de Aleitamento Materno é celebrada em mais de 120 países do mundo e foi criada em 1992 pela Organização Mundial da Saúde - OMS e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef, para disseminar ações e informações sobre a importância da amamentação.
Este ano a semana terá como foco a sobrevivência, a saúde e o bem-estar em todas as situações. Irá realçar a necessidade de melhorar o apoio à amamentação reduzindo as desigualdades que existem em nossa sociedade, com atenção especial a amamentar em tempos de emergências e crises
A amamentação pode ser um fator de igualdade na sociedade e esforços devem ser feitos para garantir que todos tenham apoio e tenham oportunidade para amamentar. É fundamental que ninguém fique para trás, principalmente as mães vulneráveis que podem precisar de apoio adicional para a prática da amamentação.
Objetivos:
Informar sobre as desigualdades existentes no apoio à amamentação e sobre seus indicadores.
Promover ações para reduzir as desigualdades no apoio à amamentação, com foco em grupos vulneráveis.
Consolidar a amamentação como um fator que contribui para diminuir disparidades na sociedade.
Envolver líderes como pessoas e organizações para colaborar e apoiar a amamentação.
No Brasil, a campanha foi estendida para todo o mês de agosto. O leite materno é apontado pela OMS e pelo Ministério da Saúde como o melhor alimento que um bebê pode ter e a recomendação é que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade e, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos.
A amamentação protege o bebê de inúmeras doenças, como a diarreia, as infecções respiratórias e as alergias. Também reduz o risco de desenvolvimento de hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta. Além disso, amamentar os bebês imediatamente após o nascimento reduz a mortalidade neonatal, aquela que acontece até o vigésimo oitavo dia de vida.
Segundo a Organização Pan-americana de Saúde, a duração do aleitamento materno está associada à renda e quanto mais pobre é uma família, por menos tempo seus bebês são alimentados com o leite materno. Desigualdade que pode ser acentuada por uma série de fatores. Por exemplo, a licença-maternidade, estendida para seis meses por algumas empresas, mas um direito inacessível para milhares de mães que trabalham na informalidade e sequer têm acesso aos quatro meses garantidos por lei no Brasil. No ano passado, foi sancionada uma lei criando o selo Empresa Amiga da Amamentação, para estimular as ações de incentivo ao aleitamento materno nas empresas.
Fonte: Redação com informações do portal Senado Federal - Foto: freepik.com
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