Abordagem Notícias
CONSTRUTORA
LOCAL • 23/11/2016

Sindicato dos Bancários discute em SP reestruturação do Banco do Brasil

Em Assis não houve fechamento, mas 402 serão.

Sindicato dos Bancários discute em SP reestruturação do Banco do Brasil

Se alguém ainda tinha alguma dúvida de que os bancos públicos estão na mira do governo Temer, o comunicado do Banco do Brasil feito no último domingo é esclarecedor. A empresa anunciou que, em uma só tacada, fechará 402 agências  e transformará outras 379 em postos de atendimento (PABs). Além disso, lançou Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai) para cerca de 18 mil funcionários ou 16% do total.  

Diante do anúncio, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil cobrou negociação urgente com a direção da instituição. “Tudo foi feito sem qualquer negociação ou conhecimento do movimento sindical. Uma reestruturação como essa mexe com a vida de milhares de trabalhadores, com instituições como Cassi, Previ e Economus, além de atingir em cheio o papel do banco público de auxiliar no desenvolvimento do país”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Assis, Helio Paiva Matos, que estará presente nesta quarta em São Paulo durante seminário que debaterá o problema.

Pelo comunicado, os trabalhadores têm até 9 de dezembro para aderir ao Peai que, se tiver a adesão de 18 mil bancários como é almejado, reduzirá o quadro de funcionários do BB de 109 mil para 91 mil.  “A decisão cabe a cada trabalhador. Mas é importante, antes de qualquer definição, saber como ficará a situação perante as caixas de Assistência (Cassi) e de Previdência (Previ); e, no caso dos oriundos da Nossa Caixa, do Economus, que tem situação deficitária”, destaca.

A recente medida no Banco do Brasil aumentou ainda mais a importância do seminário ‘Se é Público, é para Todos’ que debaterá os ataques contra BB, Caixa Federal, Petrobras e outras instituições. “O governo Temer quer desmontar mais uma empresa pública, fechar agências, reduzir postos de trabalho no BB. O oposto do que foi feito nos últimos 12 anos. Esse importante banco público é responsável, por exemplo, por cerca de 60% do crédito agrícola no país”, afirma. “Esse desmonte só interessa aos bancos privados, que não terão concorrência, num sistema financeiro extremamente concentrado. Sem os bancos públicos fortes, toda a sociedade perde”, finaliza.

Ello Assessoria de Imprensa

 




lena pilates
Pharmacia Antiga