Em Platina: Homem ataca vizinho com facão, leva um tiro da polícia e acaba preso
Toda a situação foi registrada por câmeras de vigilância.
Na manhã desta sexta-feira, 14, uma briga bastante violenta ocorreu na Rua Adolfo Francisco Nogueira, em Platina, envolvendo vizinhos, e a Polícia Militar foi acionada, às 11h13, para intervir na situação.
A.A.M., tapeceiro de 53 anos, foi ameaçado por J.W.P., aposentado de 35 anos, que portava um facão. Segundo os relatos, J. W.P. apareceu em via pública empunhando a arma e, diante dos policiais, declarou sua intenção de matar o vizinho. Mesmo após ordens insistentes dos militares para que J.W. P. largasse o facão, ele se recusou e iniciou um movimento para lançar a arma contra A. A. M.
Diante da iminente agressão, o policial militar CB W. efetuou um único disparo com uma pistola Glock calibre .40, pertencente à corporação. O tiro atingiu a perna do agressor, que ainda assim conseguiu arremessar o facão, causando lesões no braço de A. A. M. Ambos os envolvidos foram rapidamente socorridos, medicados e liberados..A ação foi registrada por câmeras de vigilância
A perícia foi acionada e recolheu o facão e o estojo do disparo. J.W.P. foi autuado em flagrante delito e encaminhado para a Cadeia Pública de Lutécia/SP, onde aguardará audiência de custódia.
A vítima relatou que as ameaças do autor são recorrentes e que teme pela segurança de sua família. Já o outro, ao ser interrogado, reservou-se ao direito de permanecer em silêncio.
Este histórico de violência contribuiu para a decisão do delegado, Giovani Bertinatti, de solicitar a prisão preventiva de J. W. P., que foi acolhida pelo Poder Judiciário. A decisão foi baseada na necessidade de preservar a ordem pública e prevenir possíveis novas tentativas de homicídio.
A conduta do policial militar que efetuou o disparo foi considerada legítima defesa. A ação foi considerada moderada e progressiva, com verbalização prévia antes do uso da força letal. A arma utilizada foi apreendida e será submetida à perícia.
O caso segue em investigação, e José W.P. permanecerá preso enquanto aguarda o desenrolar do processo judicial.
Fonte: Abordagem - fotos cedidas
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