Foi julgado ontem, 20 de março, Wesley Junior Dias, pelo estupro e homicídio de Simone Aparecida Medeiros, de 36 anos. O júri, iniciado pela manhã no Fórum da Comarca de Assis, terminou à noite, com a sentença de 37 anos de reclusão, em regime fechado, tendo o Corpo de Sentença acatado as qualificadoras apresentadas pelo promotor de Justiça, Fernando Fernandes Fraga.

Em 26 de maio de 2017, o réu cometeu os crimes em uma casa em construção localizada na rua São Pedro, continuação da avenida Mário de Vito, no Parque Universitário. A vítima foi encontrada morta, com sinhais de violência, nua e com a sua blusa amarrada no pescoço, indicando que foi enforcada. Próximo ao corpo, estava a bolsa dela, completamente revirada, contendo documentos e uma carteira.

A autoria do crime foi descoberta desde o início das investigações, devido a informações anônimas que afirmaram que o acusado havia sido visto entrando no local do ocorrido, com a vítima. Essas informações foram posteriormente confirmadas pela palavra de um agente penitenciário, que, trabalhando na penitenciária em que Wesley cumpria pena por outro crime, ouviu ele dizendo que havia matado e estuprado uma mulher.

Além disso, realizou-se um exame de confronto de material biológico do denunciado com o material colhido do corpo da vítima, que trouxe a conclusão de que as amostras extraídas do canal vaginal dela pertenciam ao perfil genético do acusado.

Wesley, segundo os autos, agiu para assegurar a impunidade do crime de estupro que acabara de cometer contra a vítima.