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OSSIRES MAIA
ASSIS-SP • 21/10/2024 às 05:49

Comunidade Restauração aguarda resposta decisiva de conselho na segunda-feira

A Assembleia Extraordinária será às 14 horas na Casa dos Conselhos.

Comunidade Restauração aguarda resposta decisiva de conselho na segunda-feira

A comissão de tipificação do Conselho Municipal de Saúde se reuniu na manhã de ontem, 14, para analisar o projeto apresentado pela Associação Comunidade Restauração, que há três anos reivindica ser integrada à rede de Saúde de Assis, até então, sem sucesso.

Em caso de decisão positiva do CMS, será permitido à instituição acessar os benefícios do Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras melhorias que poderão resultar em atendimentos ainda melhores aos dependentes químicos assistidos na Casa de Acolhida Restauração, localizada na rodovia Raposo Tavares, em Assis.

Na reunião entre os cinco membros da tipificação, ficou decidido que haverá uma Assembleia Extraordinária na Casa dos Conselhos, às 14h na segunda-feira, 18.

Segundo explica, Paula Chadi, da Associação da Comunidade, a Casa de Acolhida Restauração presta atendimento a homens dependentes de drogas e álcool, que tenham idade a partir dos 18 anos. A permanência na casa é de nove meses.

“É muito triste a gente ver, uma instituição tão séria, que faz um trabalho há 30 anos em Assis, ter tanta dificuldade para se formalizar dentro do sistema; nós atendemos há 30 anos este público que sofre com álcool e drogas e há 20 anos a Casa de Acolhida Restauração; até hoje sobrevivendo pela ajuda de muitas pessoas que acreditam na nossa obra e acreditam que por uma só vida já vale a pena a recuperação”, relata.

De acordo com ela, a Casa de Acolhida sobrevive de doações, almoços e de famílias que doam cestas básicas. “Assim a gente segue estes anos todos nessa luta; estamos desde 2021 lutando para tipificar a Comunidade Restauração que é a Associação Restauração Casa de Acolhida, uma unidade de tratamento de dependente residencial transitório onde ela acolhe maiores de 18 anos por nove meses para tratamento; aqueles que tem indicação para tratamento terapêutico; tentamos de 2021 entrar no Conselho Municipal de Saúde para sermos vistos como membro da saúde”, diz.

“Temos CRM, profissionais que trabalham com a gente, médico, enfermeiros, assistente social; uma equipe que atende a parte operacional destes internos ali dentro; nós construímos um plano de trabalho informalmente que foi aprovado pela Coordenadoria do Estado pela saúde mental e aqui em Assis, no Conselho não conseguimos”, lamenta.

Paula explica que a tipificação ainda não saiu pela falta de agenda de todos da comissão para fazer essa avaliação técnica. “Não posso generalizar todos que compõem esta comissão porque tem algumas pessoas que acreditam na obra, que acreditam na seriedade da entidade e está apta a ajudar, mas essa avaliação não consegue sair por inúmeros motivos e falta de se reunir é uma delas; sem essa avaliação técnica, essa proposta não chega ao Conselho Municipal de Saúde e os conselheiros não conseguem votar enxergando a gente como parte da saúde de Assis”, detalha.

“Sem essa parceria nós não conseguimos fazer atendimento SUS de maneira adequada porque nós podemos e atendemos o SUS só que estamos na informalidade desse atendimento e queremos formalizar para que o governo também possa repassar verbas que são de direitos nossos receber; temos 30 leitos e atualmente estamos com 22 internos; já perdemos verbas porque a gente não consegue tipificar por conta de toda esta burocracia que nos impede de estar conveniado e avançar por conta da falta de agenda do pessoal olhar para essa documentação e sinalizar com respostas objetivas; se tivessem feito isso em 2021 não estaríamos nessa discussão até hoje”, conclui.

Fotos Abordagem, da reunião realizada no dia 13.

 

Fonte: redação - fotos Abordagem




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