Caso Ana Carolina: Principal suspeito é preso
As investigações levaram a Polícia Civil ao ex-companheiro da vítima.
Após intensas investigações, a Polícia Civil chegou ao autor do brutal homicídio de Ana Carolina Martins, uma jovem mulher de 28 anos, moradora em Maracaí-SP. O responsável pelo crime, identificado como J. H. M., de21 anos, morador do referido município, foi preso nesta tarde de segunda-feira, 04. Ele nega a autoria, mas a polícia tem provas substanciais para a prisão temporária, conforme relatado pelo delegado titular de Maracaí, Renato Pinheiro, à reportagem Abordagem Notícias.
De posse de todas as informações colhidas durante as diligências, o delegado representou pela Prisão Temporária do autor, a qual foi decretada pela Justiça. Assim que a decisão aportou da delegacia, policiais civis da unidade foram à campo e prenderam o autor, o qual foi encaminhado a Cadeia Pública de Lutécia, onde passará por audiência de custódia.
O indiciado é ex-companheiro da vítima, cujo nome completo não foi divulgado pelas autoridades. Na fatídica madrugada de domingo, 03, ele, supostamente em completo desespero e surpresa, teria informado à madrasta de Ana Carolina que acabara de encontrá-la, morta, no quintal da casa dela. O homem foi o último a estar com a vítima e o primeiro a deparar-se com ela, sem vida.
Na fatídica madrugada, policiais foram acionados e encontraram Ana Carolina caída no chão, com um facão cravado na cabeça, em meio a grande quantidade de sangue, num cenário de horror. A ambulância municipal foi ao local e os paramédicos constataram que a moradora não apresentava sinais vitais, confirmando o óbito.
Na mesma madrugada, J. H. M. foi ouvido e afirmou à polícia que estava separado de Ana há cerca de um mês, e que, durante a noite, os dois haviam se encontrado na casa dela, onde mantiveram relações sexuais. Após deixar a residência, ele teria tentado entrar em contato com Ana, via WhatsApp, sem sucesso, o que o levou a retornar à casa dela, onde encontrou o corpo da vítima.
De pronto, polícia realizou diligências na residência desse homem, mas nada de relevante foi encontrado. Vizinhos dela relataram ter ouvido um pedido de socorro, em tom baixo, mas não presenciaram o ocorrido.
O celular de Ana Carolina foi apreendido e desbloqueado com a digital dela, e conversas via WhatsApp foram importantes para as investigações.
O crime chocou a comunidade de Maracaí, e as investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes do caso, ou seja, a motivação do assassino, que teria sido traído pela vítima, conforme ele mesmo teria informado à polícia.
Detalhes contados pelo indiciado, na ocasião em que foi ouvido pela polícia
Os policiais militares, ao indagar J. H. M. sobre o que havia ocorrido, este informou que estava separado da Ana há aproximadamente um mês e que a separação do casal se deu por causa de uma traição de Ana Carolina, com G. P. da C. Ele relatou que, mesmo separados, mantinham contato próximo.
O, agora indiciado pelo crime, disse aos policiais que na noite do dia 02/03, tiveram um encontro na casa da vítima, que estava sozinha na residência, tendo acontecido relações sexuais.
Na versão do suspeito, logo após o ato, ele foi embora para sua residência, tendo ainda mencionado que, chegando em sua casa, tentou contato, via “WhatsApp”, com Ana Carolina, porém ela não respondia, o que lhe teria deixado intrigado, motivo que o teria levado de volta à residência de Ana, quando então teria encontrado o corpo dela, com um objeto cravado na cabeça.
A madrasta de Ana recebeu um telefonema de J. H. M., informando o ocorrido. A mulher, ao ser indagada pelos policiais, informou que estava em um pagode na lanchonete quando recebeu uma ligação do ex-amásio de sua enteada, momento em que deslocou-se até a residência e constatou o ocorrido com Ana Carolina.
Ainda em conversa com os policiais, J.. H. M. afirmou que no momento em que foi para sua casa, trocou suas roupas e retornou para a residência de Ana, já encontrando a mesma sem vida.
Tendo em vista o referido novo fato, foi realizada uma diligência da Polícia Civil, Militar e Polícia Científica na casa do suspeito, autorizado e acompanhado por sua mãe, que se encontrava no local acompanhando seu filho. Na residência não foi nada localizado relacionado ao fato, sendo ainda examinadas pelo perito as roupas do principal suspeito.
Os Policiais Militares e Civis indagaram alguns vizinhos, sendo informados que estes não viram nada estranho, mas apenas ouviram um pedido de socorro de uma pessoa, em tom baixo, sendo ainda verificado que aparentemente próximo a residência não havia câmeras de segurança instaladas.
O delegado compareceu ao local,juntamente com os Policias Plantonistas, o investigador, e foi apreendido o celular da vítima que se encontrava na residência, sendo possível o desbloqueio momentâneo através da digital dela, viabilizando registrar fotografias das conversas, via WhatsApp.
O inquérito é presidido pelo delegado, Renato Pinheiro, que demonstra não ter dúvidas quanto a autoria do feminicídio.
Fonte: redação - fotos rede social da vítima
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