Audiência sobre fechamento de posto de saúde será em oito de novembro
O jornalista Joelson Prado de Moraes, o Nelinho, é um dos autores da ação.
O juiz da Primeira Vara Civil de Assis, André Luiz Damasceno marcou para o dia oito de novembro às duas horas da tarde a audiência que tratará do fechamento do posto de saúde central, ocorrido no final do ano passado por determinação do atual prefeito Ricardo Pinheiro de Santana do PSDB.
A audiência convocada agora é fruto da Ação Popular movida pelo jornalista Joelson Prado de Moraes, o Nelinho, pelo comerciante Edvaldo Garcia e pela aposentada Helenice Jacob, que não concordam com o fechamento da unidade que anteriormente atendia na rua Quintino Bocaiuva e depois, por decisão da atual administração passou a atender no mesmo prédio do posto de saúde da vila OperárIa, próximo ao Parque Buracão, ou seja, totalmente fora de sua área de abrangência original que seria no sentido horizontal entre as avenidas Don Antonio e Rui Barbosa e na vertical entre as ruas Platina e Sebastião da Silva Leite.
Além dos autores da Ação Popular, foram intimados para a audiência do dia oito do mês que vem, o prefeito municipal Ricardo Pinheiro, a vice prefeita doutora Lenilda Ramos e a secretária da saúde, Denise Fernandes. Todos já receberam e assinaram as intimações na presença do oficial de justiça.
Vale lembrar que num primeiro momento, a justiça negou o pedido de liminar para a reabertura imediata da unidade, mas depois atendendo um pedido da promotoria, o juiz decidiu pela realização de uma audiência para que todos os envolvidos sejam ouvidos.
Nos autos do processo, a Prefeitura alegou ainda, que na verdade a UBS/Central continua em funcionamento, só que instalada no mesmo prédio onde também funciona a UBS/Vila Operária. Esta alegação é rebatida por Nelinho Moraes, um dos autores da ação: “Na minha opinião, a Justiça concordar que os usuários da UBS/Central sejam atendidos na vila Operária e que tudo está bem é um absurdo, pois imagine você que mora nas imediações do supermercado Avenida Premium (antigo Vitoria) ou próximo ao Mercadão ou pontos ainda mais distantes, que necessita de uma consulta medica e tem que acordar de manhã, andar mais de dois quilômetros a pé para ser atendido na vila Operária, porque na área de abrangência da antiga UBS/Central não é mais oferecido atendimento médico, mas sim, na vila Operária onde hoje existem atualmente dois postos, ou duas unidades de saúde funcionando no mesmo endereço”, critica o autor da Ação.
Ele afirma ainda, que apesar da demora da justiça no tramite do processo, que a decisão final será pela reabertura do posto de saúde e desta forma, pela melhora no atendimento ofertado à população, pois segundo ele, mesmo que o proprietário tivesse pedido o prédio, o que não é verdade, já que temos em mãos documentos assinados pelo proprietário que afirmam o contrário, além disso, ele mesmo concedeu entrevistas de voz na imprensa assisense, desmentindo tal afirmação da municipalidade. “Porém, a nossa briga não é para que a unidade prossiga funcionando naquele endereço, mas sim, dentro da área de abrangência da unidade, que é no sentido horizontal entre as avenidas Rui Barbosa e Dom Antonio e no sentido vertical entre as ruas Platina e Sebastião da Silva Leite, ou seja, o atual endereço onde está, segundo o município instalado unidade, não se localiza dentro destes limites”, conclui.
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