Polícia Civil identifica e prende suspeito de crime hediondo em Assis
Para a polícia, não há margem para dúvidas sobre a autoria do brutal assassinato.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) tem se empenhado desde o último dia 24 na apuração de um crime hediondo que chocou a comunidade local. Após o acionamento diante da localização de um cadáver do sexo feminino, sem vestimentas, em um córrego próximo à quadra de esportes do Bairro Assis III, os policiais civis iniciaram diligências intensivas para esclarecer os fatos e identificar os responsáveis.
A vítima, identificada como Andréia Aparecida Dutra, de 41 anos, apresentava visíveis lesões corporais e suspeição de violência sexual, gerando comoção na cidade. No início desta semana, os investigadores da DIG identificaram o possível autor, J.F.C., de 25 anos, conhecido da vítima e usuário de drogas.
Segundo informações do delegado responsável pelo inquérito policial, José Gonçalves Júnior, o rapaz foi preso nesta quarta-feira, 27, às 16h40, na Rua Santo Antônio, na casa pertencente à ex-mulher dele, e será interrogado nesta tarde. Ainda não se conhece a motivação dessa barbárie.
A ex-mulher do autor não estava na referida casa, mas sim na casa de parentes, desde antes do crime. Para ter acesso e se esconder, J. F. C. arrombou a porta do imóvel, sabendo que estaria sozinho no local e, assim, ninguém saberia do seu paradeiro.
A prisão temporária do homem, válida por 30 dias, foi decretada pela Justiça Pública. O delegado ressalta que não há dúvidas sobre a autoria do crime. No momento da prisão, J. F. C. se mostrou nervoso e gritou que não sabia o motivo pelo qual estava sendo detido. Ele estava em posse de um tênis All Star, cano longo, feminino, possivelmente pertencente à vítima.
"Estamos tranquilos quanto à prisão temporária dele. Outros vários elementos da investigação nos dão essa certeza," afirma o delegado.
A causa provável da morte foi esganadura/asfixia. Agora, a polícia realizará comparativos com outros elementos para requerer a prisão preventiva do autor do homicídio.
Vale destacar que o autor da barbárie não tinha residência fixa, enquanto a vítima residia no bairro Santa Clara. A comunidade aguarda por mais esclarecimentos à medida que as investigações avançam.
Não temos o nome completo do criminoso, pois não nos foi passado pela polícia, uma vez que ele será ouvido, ainda hoje.
As investigações começaram na tarde do encontro do corpo de Andréia
Andréia, vítima de um crime com requintes de crueldade (foto internet)
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